O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernandez, desembarcou em Washington na sexta-feira (4), especialmente para pedir ao Congresso que reconsidere o cancelamento do Temporary Protected Status (TPS) dos cidadãos hondurenhos que vivem nos EUA.
Ele justificou que a situação social e econômica do país foi duramente atingida não só pela pandemia de coronavírus, mas pelos furacões Eta e Iota.
A suspensão do benefício aos nacionais de Honduras estava prevista para o dia 4 de janeiro e ia afetar também os cidadãos de El Salvador, Nicarágua, Haiti, Nepal e Sudão. Agora, eles terão até quatro de outubro de 2021 para viver e trabalhar legalmente nos EUA, até que outra decisão seja tomada.
A medida que retira a proteção temporária desses imigrantes foi proposta por Donald Trump em 2017 e aprovada por um grupo de juízes em setembro deste ano. Na época, os magistrados argumentaram que a natureza “temporária da proteção foi abusada e essas pessoas precisavam voltar para casa”.
Desde então, o programa tem sido o centro de várias disputas legais que ainda estão pendentes de resolução. A determinação para o TPS veio por meio de uma resolução do Department of Homeland and Security (DHS).
O TPS foi criado em 1990 para oferecer proteção humanitária a certos imigrantes que não podem retornar aos seus países devido a distúrbios civis, violência ou desastres naturais.