Estados Unidos Imigração

Estados e cidades resistem a operações de imigração propostas pelo governo Trump

Diversas localidades do país anunciam que não colaborarão com as ações de deportação, enquanto grupos de defesa orientam migrantes sobre seus direitos.

O chefe de polícia de Omaha, Todd Schmaderer, e a prefeita Jean Stothert afirmam que a cidade não colaborará com as operações de imigração promovidas pelo governo federal. Foto: Omaha Police Departmen

Com o aumento das medidas de deportação propostas pelo governo Trump, diversas cidades e estados dos EUA declararam que não irão colaborar com as operações de imigração planejadas. Prefeitos, chefes de polícia e outras autoridades locais estão sinalizando que não participarão das ações, que incluem a identificação, detenção e deportação de migrantes sem documentação.

O chefe de polícia de Omaha, Nebraska, Todd Schmaderer, afirmou em um vídeo que sua equipe não tem planos de participar dessas operações. “Os oficiais locais não vão parar pessoas para verificar seu status legal”, disse. Em Minneapolis, o chefe de polícia Brian O’Hara alertou que as operações podem prejudicar a confiança da comunidade e comprometer a segurança pública. “Se as pessoas têm medo de chamar a polícia, achando que vamos denunciá-las, isso afeta nossa capacidade de proteger a cidade”, declarou.

Além disso, líderes de cidades como Chicago, Denver, Los Angeles e Nova York deixaram claro que não apenas evitarão colaborar, mas também poderão tomar medidas legais para proteger os direitos dos migrantes. Por outro lado, algumas localidades, como Huntington Beach, na Califórnia, apoiaram as ações, declarando-se “cidades não santuário”.

Grupos de defesa dos direitos civis, como o Black Lives Matter, têm orientado as comunidades sobre como agir durante essas operações. Entre as dicas estão: não abrir a porta para agentes de imigração sem mandado judicial assinado por um juiz e manter o silêncio, pois tudo o que for dito pode ser usado contra a pessoa ou sua família. Essas recomendações reforçam a importância de conhecer os direitos básicos em situações de batidas policiais ou operações de imigração.

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