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Estado Islâmico convoca muçulmanos da Alemanha a fazerem atentados no país

A Europa está sob alerta alto de segurança depois dos ataques da semana passada realizados pelo Estado Islâmico na capital belga

O grupo jihadista Estado Islâmico postou fotos na internet incentivando os muçulmanos da Alemanha a realizarem ataques no país similares aos ocorridos na Bélgica. Os alvos indicados eram o gabinete da chanceler Angela Merkel e os aeroportos de Colônia e Bonn, informou o grupo de inteligência Site. As informações são da Reuters. 

A Europa está sob alerta alto de segurança depois dos ataques da semana passada realizados pelo Estado Islâmico na capital belga, que deixaram 32 mortos.

O setor da polícia alemã responsável por monitorar militantes suspeitos com passaporte alemão provenientes do Iraque e da Síria afirmou saber das imagens, mas disse que a sua publicação não demandava medidas extras de segurança.

Um dirigente militar do Estado Islâmico, identificado como Abu al Hiya al Tunisi, morreu na noite de quarta-feira (30) após o ataque de um drone, que supostamente seria da coalizão internacional liderada pelos EUA no norte da Síria, informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O drone teve como alvo o veículo em que estava Tunisi, que trafegava pelos arredores da cidade de Raqqa, no nordeste do país, o principal bastião do grupo no território sírio.

Como resultado do ataque, Tunisi morreu junto a outra pessoa. Ainda não se sabe se ela era o motorista do veículo ou outro líder jihadista.

Tunisi havia voltado do Iraque por ordem do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al Bagdadi, para supervisionar as operações militares da organização na província de Alepo, no noroeste da Síria.

Após o bombardeio, o corpo de Tunisi, que ficou irreconhecível, e o da outra pessoa morta foram levados para um hospital de Raqqa.

Nas últimas semanas, vários dirigentes do Estado Islâmico foram mortos em bombardeios. Pelo menos 4.108 integrantes do grupo morreram durante o último ano e meio, segundo os dados divulgados há dois dias pelo OSDH.

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