Rainha Elizabeth 2ª quis usar fundo dedicado a pobres para pagar contas de palácio
A crise está braba mesmo – até para a realeza. Só isso explica a atitude da Rainha Elizabeth 2ª, na Inglaterra, considerada uma das mulheres mais ricas do mundo,que pediu ajuda a um fundo do governo para ajudar a pagar as contas do seu palácio, que passam de 1,5 milhão de dólares por ano. Mas os recursos seriam retirados de subsídio voltado para o aquecimento da casa de britânicos de baixa renda no inverno. Prudentemente, o pedido de sua Majestade foi educadamente recusado pelo governo, principalmente pelo medo da publicidade negativa.
Os documentos citam um funcionário não identificado gentilmente lembrando a família real de que o programa de 60 milhões de libras é voltado a famílias carentes, não à aristocracia, e notando o potencial desastre público que poderia acontecer se o dinheiro fosse destinado ao palácio de Buckingham, em vez de a hospitais e associações de moradores carentes.
A monarca de 84 anos tem residências reais por todo o país, incluindo o castelo Balmoral, na Escócia, e a Sandringham House, no leste da Inglaterra. Outras residências, como o palácio de Holyroodhouse em Edimburgo (Escócia) e o palácio de St. James, em Londres, são usados como escritórios ou para outras funções. Ela possui muitos outros bens, incluindo uma extensa coleção de arte e uma frota dos mais finos automóveis do mundo, apesar de o iate real ter sido vendido. Contribuintes financiam a casa real com um total de 38,2 milhões de libras (mais de 50 milhões de dólares).