O humorista Fábio Porchat, um dos principais nomes do humor no Brasil na atualidade, se apresentou em Miami nesta quinta, 13, para um público de mais de 1.300 pessoas, em duas sessões seguidas. O artista segue para uma maratona de show pelas cidades de Boston (14/2), Nova York(16/2), São Francisco (19/2), Chicago (20/2), Danbury (21/2), Orlando (22/2) e Houston (23/2). Os ingressos estão à venda n sites eventbrite.com, camarotetickets.com e ticketweb.com
Durante sua passagem por Miami, o apresentador conversou com exclusividade com o AcheiUSA sobre sua turnê “Histórias do Porchat”.
Como foi a seleção das cidades para sua turnê?
Fábio Porchat– A gente focou muito em lugares em que comunidade brasileira é forte e que havia disponibilidade dos teatros, pois a turnê precisava ser nesse intervalo de tempo, pois preciso voltar para o Brasil em março para gravar o “Que história é essa, Porchat”?
Como está sendo a receptividade do público internacional?
Fábio Porchat – Pela primeira vez eu estou fazendo uma turnê nos Estados Unidos e eu estou muito animado. A receptividade do público está sendo incrível. Eu fiz show no Canadá e também foi um sucesso. Sinto que de alguma forme estou levando um pedacinho do Brasil para quem mora fora e as pessoas agradecem muito.
Eu quero através do espetáculo levar para as pessoas um pouco do que está acontecendo no Brasil, para integrar o brasileiro que mora no exterior com o Brasil. Especialmente nos Estados Unidos, neste momento difícil que o imigrante está vivendo, é interessante poder estar aqui e conversar com os brasileiros, tirar fotos e rir do que está acontecendo no Brasil. No fim das contas é uma maneira de dizer para o público “olha vocês estão dentro do que está acontecendo, não é porque estão longe que estão de fora”. É incluir todo mundo.
Como surgiu a ideia de levar seu programa de tevê para os palcos?
Fábio Porchat- As pessoas começaram a gostar muito quando eu conto minhas histórias no programa, só que lá eu conto de vez em quando uma ou outra, pois são os meus convidados que estão lá para contar as histórias. Eu fico lá sendo uma “flanelinha” de histórias.
Foi então que pensei “por que não criar um espaço em que eu possa contar todas as minhas histórias, que o público se diverte tanto.” Juntei essa ideia com a minha vontade de voltar a fazer stand-up. Foi assim que resolvi levar para o palco tudo aquilo que eu já vivi.
Seu espetáculo da turnê é o mesmo do Brasil ou sofreu adaptações?
Fábio Porchat – O show é exatamente o mesmo que eu faço no Brasil, não há nenhuma modificação, eu conto as mesmas piadas. Porque no final das contas eu estou falando com os brasileiros, então é o mesmo público – que ri das mesmas coisas.
Eu conto minhas histórias de viagem, eu viajando pelo mundo e pelo Brasil e as histórias que deram certo as que deram errado. Pelo que eu passei e que acaba sendo muito divertido. A ideia é fazer o público se divertir, dar risada.
Você acha que o brasileiro que vive nos Estados Unidos é diferente do que está em seu país?
Fábio Porchat – Eu acho que a diferença entre quem vive aqui e quem está no Brasil é a saudade. Saudade da família, dos amigos, da comida, do Brasil mesmo. Mesmo para quem está nos Estados Unidos há vinte anos, não é o país em que você nasceu e cresceu. Isso é fundamental e percebo muito isso no show.
Quando eu falo sobre coisas da infância, que só a gente viveu e conhece, a plateia ri com mais vontade ainda, quase como quem diz “eu vivi isso, que saudade de lembrar que eu vivi isso”. Então a saudade eu acho que é um tempero do show.
Você tem planos de fazer shows em outros países?
Fábio Porchat – Minha vontade é viajar o mundo fazendo stand-up, encontrando brasileiros em tudo que é canto. Em vou me apresentar no Japão em maio e junho. Minha ideia é ir também ir para a Austrália, ainda não tem nada confirmado.
O bacana do show é que eu conto minhas histórias de viagem, eu viajando pelo mundo e pelo Brasil contando as histórias que deram certo e as que deram errado. A ideia é fazer o povo dar risada.
