É sabido que com o crescimento de novas tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), aumenta também a preocupação com os impactos negativos da utilização dessas ferramentas. Ainda que façam sucesso entre usuários, agregando valor para os negócios e criando vantagens, elas também trazem um conjunto de consequências indesejadas e, às vezes, severas.
Eu concordo, a Inteligência Artificial chegou para revolucionar e trazer avanços, mas é preciso apontar as implicações, especialmente os desdobramentos éticos, interesses envolvidos e sua segurança. É preciso estabelecer limites do que ela pode fazer por nós.
Só nos últimos tempos presenciamos o uso da IA em atendimentos ao cliente, na medicina, redes sociais, aplicativos de entretenimento, bancos, e recentemente o modelo super avançado para criação de textos, o ChatGPT. Mas você sabe o que é a Inteligência Artificial?
Eu te digo: a Inteligência Artificial é a capacidade de dispositivos eletrônicos funcionarem de maneira que remetam o pensamento humano. Sendo assim, os sistemas mimetizam a inteligência humana para executar tarefas, por exemplo, uma máquina programada para utilizar a IA tem a capacidade de decidir entre as opções pré-estabelecidas. Isso é feito com base em bancos de dados que são frequentemente abastecidos por novas informações pelo próprio sistema. Com isso, é possível que a máquina “aprenda” na medida em que o banco de dados cresce.
Por isso, ressalto que há uma grande preocupação, já que a Inteligência Artificial envolve demandas com um crescente volume de dados digitais e algoritmos inteligentes para o funcionamento adequado.
Confiar precipitadamente na Inteligência Artificial, só porque é uma máquina mais sofisticada, é algo muito perigoso, destacarei alguns riscos:
Ética
Embora o uso da IA ofereça vantagens aos usuários, muitos se questionam sobre os limites éticos. Ao usar esses aplicativos, devemos prestar atenção nas permissões solicitadas, isso ajuda a entender se o app está ultrapassando os limites. Além disso, devemos manter nossos sistemas sempre atualizados, assim diminui a vulnerabilidade, uma vez que a cada versão contém correções e melhorias de segurança.
Outra dica, encare o reconhecimento facial como sua senha – e não saia utilizando esta opção em todos os aplicativos.
Segurança
A Inteligência Artificial pode colocar em xeque nossa segurança. O ChatGPT por exemplo, já foi usado por hackers para gerar códigos maliciosos que facilitam os golpes virtuais.
O software pode fazer com que os golpes fiquem mais sofisticados. Outra possibilidade de ponto de atenção é que cibercriminosos podem usar o chatbot para criar campanhas de phishing. Isso porque ele não apresenta erros de digitação em seus textos, o que dificulta enxergar falhas na grafia das palavras, e passar facilmente por empresas oficiais em e-mails.
Deep Fake
A Deep Fake consiste na criação de conteúdos sintéticos. Com o auxílio de uma Inteligência Artificial, a deep fake é capaz de sincronizar movimentos, falas, e trocar imagens do rosto criando um vídeo falso a partir de um real. Na prática, são mídias artificiais geradas a partir de uma grande quantidade de arquivos reais de determinada pessoa.
Conforme a técnica vai se desenvolvendo – ela fica mais realista e os conteúdos acabam viralizando como se fossem reais. Esse é um dos grandes perigos: a disseminação de conteúdos falsos como verdadeiros.
A inteligência artificial não é perfeita. Para os usuários podem oferecer riscos como integridade física e financeira; já para empresas, performance nos negócios, compliance e reputação.
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