Empresários brasileiros planejam lançar um parque destinado ao público adulto no interior de São Paulo. O projeto do ErotikaLand está sendo apelidado de “Disneylândia do sexo” e deve ficar pronto no fim de 2017. O parque de diversões – que será proibido para menores – ficará na região de Piracicaba (a 160 km da capital paulista).
É um projeto bem ambicioso: o investimento é estimado em R$ 80 milhões, em uma área de 150 mil metros quadrados. Por dia, essa infraestrutura seria capaz de “levar ao delírio” mais de 3 mil pessoas, dizem seus criadores.
Estão à frente da empreitada os empresários Paulo Meirelles e Mauro Morata (sócios na Soft Love, fábrica de cosméticos e próteses) e Evaldo Shiroma, da Erotika Fair, a primeira feira do setor erótico no Brasil. “Sabemos que é um projeto bem ousado, mas nossa intenção é tornar o local um ponto turístico internacional”, diz Meirelles.
Segundo os idealizadores do ErotikaLand, o parque terá atrações como um “cinema 7D” (“durante a projeção, as cadeiras e o ambiente transmitem sensações do filme à plateia, como calor, frio e vibrações”), uma versão “saidinha” do tradicional trem-fantasma (“com gogo boys e gogo girls no lugar das assombrações”), um hotel (segundo Shiroma, os visitantes terão a opção de se hospedar por um dia ou por horas no local, como um motel, e também haverá um centro de convenções), um museu erótico (“com exposição permanente de arte erótica”) e piscina de nudismo (promete ser um dos lugares mais frequentados, acreditam os organizadores).
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, os organizadores afirmam que o ingresso para o parque deve custar “entre R$ 500 e R$ 700” e seguranças se encarregarão de inibir casais mais afoitos -a prática sexual será terminantemente proibida no parque.
