O rapper paulista Emicida celebra a maior e mais bem sucedida turnê de sua carreira: “AmarElo” já completou a marca de mais de 130 shows ao redor do mundo. Em solo americano, o artista se apresentou em New York, no último dia 3 de setembro, como parte da programação do Festival de Cinema Inffinito no SummerStage, no Central Park. Na sequência, Emicida fez um show em Los Angeles, no dia 5 de setembro; e chega a Miami, no dia 9 de setembro, para a abertura oficial da 27ª edição do Inffinito Brazilian Film Festival na cidade. O show acontece a partir das 6pm no Miami Beach Bandshell.
A sua estreia no Canadá tem datas marcadas para 13 e 14 de setembro, quando ele sobe ao palco em Toronto. Segundo a organização do evento, os ingressos para o show do dia 14 esgotaram em tempo recorde. No dia seguinte, 15 de setembro, é a vez de Montreal, também no Canadá. De volta aos Estados Unidos, Emicida passa por Boston, no dia 17 de setembro; Boulder, no dia 19 de setembro; e Berkeley, no dia 20 de setembro. O encerramento da turnê norte-americana acontece em Vancouver, no Canadá, no dia 22 de setembro.
Todos os shows da turnê tomam como base o experimento social de “AmarElo”, projeto musical que inspirou o álbum homônimo, que ganhou o Grammy Latino e também o troféu Bronze na categoria de mídia no festival de criatividade de Cannes e se tornou um dos discos de rap mais premiados do Brasil. O trabalho originou ainda dois filmes (ambos disponíveis na Netflix): o filme concerto “AmarElo ao vivo”, com a íntegra do épico espetáculo que aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, em 2019; e o prestigiado documentário “AmarElo – É tudo pra ontem”, lançado em 2020, que conta a história da cultura brasileira pela ótica e importância do legado e contribuição históricas da população negra. O documentário foi indicado à premiação “Emmy Internacional Academy” como melhor programação artística.
Nascido na periferia da Zona Norte de São Paulo, no Brasil, Leandro Roque de Oliveira sempre sonhou alto. Mas foi o seu contato com a cultura hip hop que possibilitou que os seus sonhos virassem realidade. Sob a alcunha artística de Emicida, ele despontou na década passada como um dos maiores rimadores do país, tendo ganhado batalhas de freestyle em diversas disputas culturais. Desde então, ele usa sua arte para mudar a percepção por vezes preconceituosa diante do rap e da cultura hip hop no Brasil e no mundo.