Após sua aparição em um comício ao lado de Donald Trump há cinco dias, a mídia começou a analisar o apoio crescente de Elon Musk ao ex-presidente. Musk tem se envolvido na campanha de Trump de uma forma sem precedentes, mostrando totalmente comprometimento em apoiar o candidato republicano.
Sua estratégia tem sido concentrar seu poder de influência: com 201 milhões de seguidores em sua conta no X, Musk se tornou uma das principais vozes da campanha. Diariamente, ele posta mensagens contra a candidata Kamala Harris, em geral dizendo que ela é uma extremista ou comunista. Além disso, Musk repete teorias da conspiração, alegando que os democratas estão “importando” imigrantes ilegais para estados-chave com o objetivo de manipular as eleições.
Musk está gerenciando um super PAC que ele financiou com dezenas de milhões de dólares, uma turnê de ônibus pela Pennsylvania, considerado um estado-chave para a eleição republicana, e até mesmo a possibilidade de bater de porta em porta para conversar com eleitores. Ele mencionou querer “acompanhar de perto como seu dinheiro está sendo usado para a campanha”.
Essa mudança de atitude de Musk foi notada, já que ele não foi um apoiador de Trump no passado. Em 2016, ele manifestou seu apoio a Hillary Clinton e, em 2011, doou para a campanha de reeleição de Obama. Nos últimos anos, porém, ele vem mencionando teorias da conspiração e promovendo uma agenda ultraconservadora que critica políticas progressistas.
