Negócios

Economia dos EUA supera expectativa e cresce 2,4% em 2015

Criação de postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos aumentou mais que o previsto em março

O crescimento econômico dos Estados Unidos desacelerou no quarto trimestre de 2015, mas não tão drasticamente quanto estimado anteriormente, ajudado por fortes gastos dos consumidores.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 1,4% no quarto trimestre, depois de avançar 2% no anterior, e de 2,4% em 2015, a mesma registrada em 2014, informou o Departamento do Comércio na sexta-feira (25), em sua terceira estimativa do PIB.

Economistas ouvidos pela Reuters esperavam que a leitura do PIB do quarto trimestre ficaria inalterada em 1%.

As revisões para cima refletiram um ritmo mais forte dos gastos dos consumidores do que o estimado anteriormente.

Os gastos dos consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, cresceram 2,4%, contra taxa de 2% divulgada no mês passado. O avanço refletiu maior consumo em serviços do que o projetado anteriormente.

Vagas no setor privado ficam acima do esperado

A criação de postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos aumentou mais que o previsto em março, de acordo com a pesquisa mensal publicada na quarta-feira (30) pela empresa de serviços informáticos ADP.

O número de contratações no setor privado chegou a 200.000, enquanto os analistas esperavam a criação de 196.000 postos de trabalho.

A geração de postos de trabalho no mês anterior foi revisada para baixo a 205 mil, ante 214 mil divulgado anteriormente. O relatório é desenvolvido em conjunto com a Moody’s Analytics.

Os números da ADP foram divulgados antes do relatório mais abrangente de emprego do Departamento do Trabalho, na sexta-feira, que inclui tanto o setor privado quanto o público.

Economistas consultados pela Reuters estimam que o emprego no setor privado tenha crescido em 197 mil em março, contra 230 mil no mês anterior. A expectativa é de criação de 205 mil postos de trabalho fora do setor agrícola. A previsão é de que a taxa de desemprego fique estável em 4,9%.

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