Antonio Tozzi Esportes

Duelo de Rubro-Negros na final da Copa Libertadores da América

A maioria dos fãs de futebol apostava na final da Copa Libertadores da América entre Flamengo e Palmeiras este ano. Seria a chance do time carioca se vingar da derrota para o clube paulista na final de 2021.

Porém, os deuses do futebol tinham outros planos. O Verdão foi eliminado pelo Athletico Paranaense em pleno Allianz Parque. O atual bicampeão precisava reverter a derrota de 1 a 0 ocorrida na semana anterior para o time de Curitiba. O ideal seria vencer o adversário em São Paulo na terça-feira (6) para se qualificar à terceira final consecutiva da mais importante competição de futebol da América do Sul.
O roteiro começou bem e terminou mal para a maioria dos 40.590 torcedores que lotaram o Allianz Parque e proporcionaram uma renda de R$ 4.492.302,63.

Palmeiras mostrou espírito de um campeão ao abrir o placar logo no início, com Gustavo Scarpa, e aumentar no segundo tempo, com Gustavo Gómez, mesmo com um jogador a menos desde o fim do primeiro tempo – Murilo foi expulso, para desespero do técnico Abel Ferreira. Do outro lado, porém, um resiliente Athletico se recuperou do baque, aproveitou o fato de ter um a mais em campo e buscou o empate com gols de Pablo e Terans. O técnico Felipão, suspenso, vibrou das tribunas e vai buscar seu terceiro título de Libertadores na carreira – ganhou por Grêmio e pelo próprio Palmeiras. Já o Athletico vai buscar seu primeiro, na segunda final: perdeu em 2005 para o São Paulo.

Flamengo confirma favoritismo e vence Velez Sarsfield

Pedro se torna o maior artilheiro do Flamengo em uma única edição de Libertadores, com 12 gols (Foto: flaresenha.com)
Pedro se torna o maior artilheiro do Flamengo em uma única edição de Libertadores, com 12 gols (Foto: flaresenha.com)

O Flamengo vai disputar a terceira final de Libertadores em quatro anos. Campeão em 2019, o Rubro-Negro garantiu a vaga na decisão de 2022 da competição sul-americana ao vencer o Vélez por 2 a 1, de virada, na noite da quarta-feira (7), no Maracanã, no jogo da volta da semifinal – no placar agregado, o Fla avançou com 6 a 1. O primeiro gol da partida foi feito por Lucas Pratto, no primeiro tempo. Pedro e Marinho, um em cada etapa, marcaram e carimbaram o passaporte do Flamengo para a decisão no Equador.

O público de 61.519 pagantes (66.635 presentes), que proporcionou a renda de R$ 5.522.336,00, vibrou com a classificação do Mengão e não pensa em outro resultado que não seja a vitória na final do torneio, marcada para o dia 29 de outubro em Guayaquil, no Equador. Aliás, a torcida flamenguista já reservou a maioria dos hotéis na cidade equatoriana, e sobrarão poucas opções para a torcida do Furacão.
Com a classificação, o Flamengo já garantiu pelo menos $6 milhões (R$ 30,9 milhões) em prêmios na Libertadores – isso em caso de vice-campeonato. Se for campeão, o Rubro-Negro leva $16 milhões (R$ 82,5 milhões).

Empate ruim para os dois

Ademir abriu o placar para o Galo, no Mineirão (Foto: 90min.com)
Ademir abriu o placar para o Galo, no Mineirão (Foto: 90min.com)

Atlético-MG e Bragantino empataram por 1 a 1 na quarta-feira (7), no Mineirão, na abertura da 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Resultado ruim para as duas equipes que tentam subir na classificação. Os gols saíram no primeiro tempo, marcados por Ademir, para o Galo, e Aderlan, para o Massa Bruta. Na etapa final, os mineiros não conseguiram furar a defesa paulista, que apostou em contra-ataques, não completados. Os mais de 34 mil atleticanos presentes no Mineirão protestaram contra o time.

O Atlético segue estacionado na sétima colocação, agora com 40 pontos. O Bragantino foi a 33 pontos, na 11ª posição.

O time vinha de vitória contra o Atlético-GO fora de casa, na rodada passada, e apostava em reação agora em casa. Porém, completou nesta quarta-feira a sexta partida seguida sem vencer como mandante na temporada. Seu próximo compromisso é no sábado (17) contra o Avaí, em Florianópolis.
O Bragantino completou seis jogos sem vitória. Além disso, o retrospecto como visitante neste Brasileirão não é dos melhores. São apenas duas vitórias fora de casa. A última foi em 17 de julho, contra o América-MG. No domingo (18), o Massa Bruta recebe o Goiás.

Fãs do futebol americano vibram com a abertura da temporada 2022/2023 da NFL

Tua Tagovailoa é a esperança dos torcedores do Miami Dolphins por uma ótima temporada 2022/2023 na NFL (Foto: dolphinswire.com)
Tua Tagovailoa é a esperança dos torcedores do Miami Dolphins por uma ótima temporada 2022/2023 na NFL (Foto: dolphinswire.com)

Chegou o tão esperado momento de assistirmos a mais uma temporada da National Football League (NFL), uma modalidade esportiva que cada vez mais cativa os brasileiros pelo seu jogo estratégico, mental e físico.

No início, ao mudar para cá, pouco sabia sobre futebol americano, a não ser que havia alguns brutamontes se jogando em cima dos adversários para ficar com a “bola de melancia”. Mas como sou fã de esportes, decidi dar uma chance a uma modalidade esportiva da qual pouco conhecia.

A cada temporada fui aprendendo a gostar de assistir aos lançamentos espetaculares feitos pelos quarterbacks, às catadas e às corridas dos wide receivers e dos tight ends, às investidas dos running backs, às interceptações dos corners back e até mesmo aos bloqueios dos homens de defesa sobre os ataques dos adversários, além dos chutes efetuados pelos punters e pelos kickers, que, muitas vezes, garantem vitórias importantes para suas equipes.

O jogo de abertura da temporada 2022/2023 da NFL reuniu o Buffalo Bils contra o Los Angeles Rams na quinta-feira (8), seguido por uma série de partidas envolvendo as outras 30 equipes. A grande novidade é a estreia do Washington Commanders. Na verdade, o time que representa a capital dos Estados Unidos é o novo (velho) integrante da liga. Explicando melhor, nesses tempos do politicamente correto, o outrora campeão Washington Redskin teve de mudar de nome em razão de um protesto de parte da comunidade índigena dos EUA, incomodada com o fato de ver seus antepassados ligados a uma ação dos colonizadores.

Miami Dolphins é o time que representa o sul da Flórida. Embora tenha conquistado dois campeonatos (1973-1974), o da temporada 1972/1973 é o único da NFL com uma temporada invicta, os fãs ainda estão carentes pela volta dos tempos de glória de 50 anos atrás. Ou mesmo há quase 40 anos, quando Dan Marino levou a equipe à final do Super Bowl de 1984, mas perdeu o título para o San Francisco 49ers, do também magnífico Joe Montana.

Agora, a franquia continua apostando no jovem talento de Tua Tagovailoa para levar o Miami Dolphins aos seus tempos de glória. Selecionado como o nº 5 no draft de 2020, o antigo craque do time de futebol da University of Alabama, mais conhecida como Crimson Tide, ele chegou cheio de moral e com status de ser o quarterback que mudaria o patamar do Miami Dolphins. Porém, lesões e más atuações colocaram Tua em má situação. Na temporada seguinte, entretanto, ele começou a mostrar seu talento e animou os torcedores.

Agora, todos esperam que ele deixe de ser apenas uma promessa e se transforme em realidade, liderando a equipe do Miami Dolphins aos playoffs e, mais do que isso, se torne uma das forças da NFL, porque os fãs estão cansados de apenas torcer por equipes de outros locais, ainda mais que o Tampa Bay Buccaneers, um dos rivais do estado, conquistou o título, liderado pelo craque Tom Brady, um ano depois de ele ter saído do New England Patriots, onde se tornou uma lenda.

Para nós, torcedores, só resta ter esperanças e gritar a plenos pulmões nas arquibancadas do Hard Rock Stadium: “Go Dolphins!”

Davi Belfort se destaca como quarterback em High School

Vitor Belfort e seu filho Davi (Foto: Arquivo pessoal)
Vitor Belfort e seu filho Davi (Foto: Arquivo pessoal)

Os brasileiros também têm outros motivos para curtir o futebol universitário americano. O quarterback brasileiro Davi Belfort inicia a segunda temporada, e penúltima, no futebol americano colegial sob muita cobiça das principais universidades dos Estados Unidos. Aos 17 anos, o jogador já acumula 28 ofertas de bolsa de alguns dos principais programas universitários, mas, apesar de fotos recentes nas redes sociais com a camisa dos Florida Gators, ainda não decidiu onde vai jogar.

O quarterback brasileiro, filho do lutador Vitor Belfort e da empresária Joana Prado, foi avaliado como um prospecto quatro estrelas por um dos principais sites que categorizam os jogadores escolares no país, colocando Davi entre os oito melhores da posição nos EUA.

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