Depois do recorde de alta em relação ao real no final do ano passado, quando foi cotado a R$6.09, o dólar vem caindo progressivamente em 2025. Na quinta-feira (20), a moeda americana teve a sua sétima queda consecutiva em relação à moeda brasileira, sendo cotado a R$5.64 por dólar.
Entre as razões apontadas por alguns economistas está o aumento da taxa de juros Selic no Brasil, com uma maior busca por investimentos naquele país. O superávit na balança comercial brasileira também favorece o real, além da inflação controlada, fatores que aumentam a circulação do dólar no Brasil.
O índice Ibovespa, que mede a bolsa de valores brasileira, ultrapassou os 123 mil pontos, subindo pelo sexta pregão consecutivo, a maior série de ganhos em sete meses.
EUA
Nos Estados Unidos, a bolsa de valores (NYSE) vem operando em queda desde a posse do presidente Trump. O índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas listadas na bolsa recuou 7.1% desde o dia 20 de janeiro. O total de perdas na NYSE é de 4 trilhões de dólares desde que Trump assumiu.
Na quarta-feira (19) o diretor do Federal Reserve, Jerome Powell, anunciou que ainda haverá dois cortes nas taxas de juros em 2025. A taxa básica de juros hoje está cotada em 4.5%. O anúncio gerou otimismo no mercado, gerando um aumento de quase 400 pontos no índice S&P 500.
“A economia em geral está forte e fizemos progressos significativos em direção aos nossos objetivos nos últimos dois anos”, disse Powell em entrevista coletiva depois do anúncio sobre o futuro dos juros.