Embalado pelo cenário internacional e pela melhoria da perspectiva da nota de crédito do Brasil, o mercado financeiro teve um dia de alívio na quinta-feira (2). O dólar teve forte queda e às 12h da sexta-feira (3), estava cotado a R$ 5,0711. No dia anterior, o dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,113, com recuo de R$ 0,079 (-1,53%).
A cotação operou em baixa durante toda a sessão na quinta-feira. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,10, mas operou em torno de R$ 5,11 nas horas finais de negociação porque investidores aproveitaram para comprar dólar mais barato. A moeda norte-americana está no menor valor desde 11 de abril, quando fechou a R$ 5,09. Em 2024, a divisa acumula alta de 5,36%.
No exterior, o mercado global teve um dia de alívio após o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, indicar que um eventual atraso no início da queda de juros na maior economia do planeta não significa novas elevações de taxas. Isso reduziu a migração de recursos para os títulos do Tesouro norte-americano e atenuou as pressões sobre países emergentes, como o Brasil.
No cenário interno, os investidores repercutiram a decisão da agência de classificação de risco Moody’s de elevar a perspectiva da nota de crédito brasileira. Nos próximos meses, a agência pode melhorar a classificação do Brasil caso o crescimento econômico e um “progresso contínuo, embora gradual” para o reequilíbrio das contas públicas estabilizem a dívida pública do país.
*Fonte: Agência Brasil