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Doença rara nos EUA, casos de lepra aumentaram na Flórida Central, diz CDC

CDC descobriu que a Flórida Central é responsável por 20% dos casos de hanseníase, também conhecida como lepra, registrados em todo o país

Casos de hanseníase, também conhecida como lepra, estão aumentando na Flórida, de acordo com uma análise publicada no jornal Emerging Infectious Diseases (EID) dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Rara nos EUA, o estudo divulgado na segunda-feira (31) pelo CDC descobriu que a Flórida Central é responsável por 81% dos casos relatados no estado e quase 20% dos casos registrados em todo o país. De acordo com as autoridades, em 2023, foram registrados casos locais de lepra nos condados de Bradford, Flagler e Volusia. Além da Flórida, Califórnia, Louisiana, Hawaii, New York e Texas também apresentaram índices mais altos da doença.

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos, olhos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae. A transmissão se dá através do aparelho respiratório (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro), mas somente um pequeno percentual, em torno de 5% de pessoas, adoecem após contato com o bacilo. O período de incubação da doença é bastante longo, variando de três a cinco anos.

Os casos de hanseníase são considerados “historicamente incomuns” nos EUA, com casos diminuindo ano após ano até por volta de 2000. No entanto, o relatório recente do EID observou um aumento gradual da incidência da doença no país nas últimas duas décadas. O número de casos de hanseníase notificados nos estados do sudeste mais do que dobrou nos últimos dez anos, com um total de 159 novos casos relatados nos EUA em 2020.

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