Mas presidente foi enfática ao criticar na ONU a espionagem de agência americana
DA REDAÇÃO, COM G1 – Em discurso nesta terça-feira (24) na Assembleia Geral das Nações Unidas que está sendo realizada em Nova York com representantes de 190 países, a presidente Dilma Rousseff criticou duramente os atos de espionagem feitos pela agência americana NSA ao governo e a Petrobras. Depois a presidente fez um discurso para investidores com objetivo de mostrar que a relação comercial entre as duas nações não foi afetada.
Dilma discursou em um seminário sobre oportunidades de investimentos no Brasil, promovido pelo banco norte-americano Goldman Sachs, e falou sobre oportunidades de negócios na área de infraestrutura.
O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e o embaixador do Brasil em Washington, Mauro Vieira, afirmaram ao site G1 que o governo quer preservar os interesses comuns entre Brasil e EUA.
“A situação comercial não muda. São questões paralelas `as desavenças políticas e a relação econômica`”, disse Marco Aurélio Garcia.
“Temos muitos interesses em comum e isso permanece. Não será afetado”, enfatizou o embaixador do Brasil em Washington.
Em seu discurso na ONU, Dilma Rousseff usou a maior parte do tempo de seu discurso para condenar a prática de espionagem americana. Dilma classificou o ato como “desrespeito à soberania” e “grave violação dos direitos humanos e civis”. Por esse motivo, ela adiou uma visita de Estado que faria a Washington em outubro.