No dia 25 de julho é celebrado o Dia Mundial da Prevenção de Afogamentos, uma data estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas para aumentar a conscientização sobre a segurança em ambientes aquáticos e reduzir o número de mortes por afogamento. A cada ano, cerca de 250.000 pessoas morrem afogadas globalmente, das quais aproximadamente 82.000 são crianças entre 1 e 14 anos.
O afogamento é um evento repentino e silencioso, muitas vezes ocorrendo em questão de segundos. Entre as principais causas estão a falta de supervisão de crianças próximas à água, o consumo de álcool antes de nadar e a ausência de coletes salva-vidas em embarcações. Mais de 90% dos afogamentos acontecem em rios, lagos, poços, reservatórios domésticos e piscinas, principalmente em países de baixa e média renda.
À medida que mais pessoas desfrutam de atividades aquáticas, é crucial reforçar a importância da segurança. O afogamento é a principal causa de morte por acidentes para crianças de 1 a 4 anos e a segunda para crianças de 5 a 9 anos. Além disso, homens têm um risco de morte por afogamento sete vezes maior do que as mulheres, e um turista morre afogado a cada dois dias.
A conscientização e a educação sobre segurança aquática são essenciais para prevenir afogamentos. A prática de natação não só desenvolve habilidades essenciais, mas também ensina a importância da supervisão e da segurança ao redor da água.
Medidas Simples e Eficazes para a Prevenção
Para ajudar na prevenção de afogamentos, a campanha sugere diversas medidas simples, mas impactantes:
- Supervisão constante: Nunca deixe crianças sozinhas perto da água. Mesmo que saibam nadar, a distância entre a criança e um adulto deve ser pequena.
- Segurança em piscinas: Mantenha piscinas cercadas e com acesso controlado.
- Consumo de álcool: Evite consumir álcool antes de nadar ou praticar esportes aquáticos.
- Uso de coletes salva-vidas: Sempre utilize coletes ao pescar ou embarcar em barcos.
- Previsão do tempo: Verifique as condições climáticas antes de navegar.
Além disso, governos e organizações podem reduzir significativamente o risco de afogamento através de intervenções baseadas em evidências e de baixo custo, como treinar pessoas em técnicas de resgate e ressuscitação, ensinar habilidades básicas de natação e segurança aquática para crianças e instalar barreiras de acesso à água.
