Brasil

Desemprego atingiu 11,6 mi de brasileiros no 2º trimestre do ano

Indicadores recentes indicam que pais pode estar saindo da crise, mas números do desemprego ainda assustam; em relação ao mesmo período de 2015, crescimento do desemprego foi de 38,7%

DA REDAÇÃO – O Brasil parece estar ensaiando uma saída da crise que vem vivendo há alguns anos, com o Fundo Monetário Internacional prevendo crescimento na economia para 2017, mas números relacionados ao desemprego em todas as regiões do território nacional ainda surpreendem negativamente.

Recente reportagem do portal UOL, com informações da agencia de noticias Reuters, mostra que o desemprego no país atingiu, em média, 11,3% no segundo trimestre de 2016. Essa é a maior taxa já registrada pela pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que começou a ser feita em 2012.

No período, o número de desempregados no Brasil subiu para 11,6 milhões de pessoas, que também é o maior já registrado pela pesquisa. São 497 mil desempregados a mais do que no primeiro trimestre, crescimento de 4,5%. Em um ano, são 3,2 milhões de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 38,7%.

Os dados foram divulgados na sexta-feira (29) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

O desemprego no trimestre, contudo, ficou dentro da expectativa de analistas. Projeção de pesquisa da Reuters indicava que a taxa chegaria a 11,3%, o que de fato aconteceu.

Menos ganhos, menos CLTs

O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador caiu e ficou em R$ 1.972 no segundo trimestre deste ano, chegando ao patamar mais baixo desde o trimestre entre novembro de 2012 e janeiro de 2013, quando foi de R$ 1.969.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2016 (R$ 2.002), o rendimento teve queda de 1,5%. Em relação ao segundo trimestre do ano passado (R$ 2.058), caiu 4,2%. 

O número de empregados com carteira assinada no segundo trimestre ficou em 34,4 milhões, o que também foi considerado estável pelo IBGE em comparação com o primeiro trimestre.

Em um ano, a queda foi de 4,5%, o que representa uma perda de cerca de 1,5 milhão de carteiras.

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