Na última quinta-feira (21), o governador Ron DeSantis assinou um conjunto de projetos de lei destinados a aprimorar o acesso aos cuidados de saúde, aumentar o número de profissionais médicos e enfrentar questões cruciais como tratamento de saúde mental no estado da Flórida. O evento de assinatura do pacote de medidas, apelidado de “Live Healthy”, contou com a presença do presidente do Hospital Geral de Tampa, John Couris, que ressaltou os desafios enfrentados pelo setor de saúde na Flórida, incluindo escassez de mão de obra e altos custos trabalhistas.
O projeto de lei foi uma prioridade da presidente do Senado, Kathleen Passidomo, republicana de Naples. Os defensores dessas iniciativas destacam sua importância para atender às crescentes necessidades de saúde de uma população em rápido crescimento.
O projeto principal, SB 7016, recebeu grande destaque, incluindo um financiamento de $ 717 milhões. Entre suas disposições, está o aumento das vagas de residência para médicos e investimentos adicionais em programas de perdão de empréstimos para profissionais de saúde. Além disso, o projeto visa abordar questões relacionadas à força de trabalho, facilitando a entrada de médicos treinados no exterior no sistema de saúde da Flórida.
Outras medidas incluem a alocação de $ 50 milhões anuais para um programa de empréstimo rotativo para inovação em saúde e a designação de quatro hospitais universitários de saúde comportamental vinculados a universidades para melhorar o tratamento de pacientes com problemas de saúde mental.
Embora os projetos tenham sido aprovados no Legislativo com pouca oposição, os democratas expressaram preocupação com a falta de expansão do Medicaid, uma ideia rejeitada pelos líderes republicanos. No entanto, Passidomo enfatizou que o acesso aos cuidados de saúde é crucial e que, apesar dos seguros existentes, muitos residentes enfrentam barreiras para obter cuidados.
A expansão do Medicaid tem sido um tema polarizador nos Estados Unidos, com a maioria dos estados liberais optando pela expansão, enquanto estados conservadores, como a Flórida, têm resistido. Essa decisão deixa milhões de pessoas inelegíveis para subsídios de seguro de saúde.
