Uma força-tarefa especial foi montada pelo departamento de Justiça, que também redistribuiu profissionais para várias cidades em todo o país, tendo Chicago como um dos prováveis destinos. Outro grupo de trabalho irá contestar judicialmente as leis de santuário que dificultam as iniciativas de imigração.
As iniciativas fazem parte dos esforços da atual administração para encontrar e deportar imigrantes sem documentação. Na terça, 22, as autoridades federais de imigração foram autorizadas a fiscalizar escolas e igrejas, revogando uma política que impedia prisões em áreas “sensíveis”.
O Procurador Geral de Illinois, Kwame Raoul, afirmou que a Constituição proíbe o governo federal de obrigar os estados a tomar ações relacionadas à imigração. Segundo Raoul, o Departamento de Justiça está tentando fazer algo que os tribunais distritais já disseram ser uma violação à 10ª Emenda.
Enquanto isso, as instituições de ensino se preparam para proteger os alunos. Em comunicado oficial, as escolas públicas de Chicago afirmaram que não planejam compartilhar informações privadas dos alunos com o Serviço de Imigração e Fiscalização de Alfândegas (ICE), exceto em casos raros em que haja uma ordem judicial ou consentimento de um pai ou responsável.
O departamento de polícia de Chicago também se posicionou oficialmente, e esclareceu que não auxilia as autoridades federais de imigração em ações de fiscalização baseadas exclusivamente no status de imigração.
Uma lei municipal proíbe os policiais de participarem de operações de fiscalização de imigração civil e de auxiliarem na fiscalização civil da lei federal de imigração, bem como o compartilhamento de informações com autoridades federais.