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Crimes ambientais desviam $200 bilhões por ano, diz especialista

Pleyer ressaltou em suas falas a conexão entre o combate aos crimes financeiros e a preservação do meio ambiente

Este valor é calculado como somatória de crimes ambientais em todo o planeta (Foto: unsplash.com)
Este valor é calculado como somatória de crimes ambientais em todo o planeta (Foto: unsplash.com)

Cerca de $200 bilhões são desviados anualmente por causa de crimes ambientais, denuncia o presidente do Gafi (​​Grupo de Ação Financeira Internacional), Marcus Pleyer. 

Essa afirmação foi feita em sua participação no Congresso da América Latina de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro.

Pleyer ressaltou em suas falas a conexão entre o combate aos crimes financeiros e a preservação do meio ambiente, já que “ainda há muitas maneiras de se esconder o dinheiro atrás de empresas de fachadas […] e, com a nossa luta contra o crime financeiro, contribuímos para o resgate do nosso planeta”.

A 4ª edição do maior Congresso Internacional de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo e Proliferação de Armas de Destruição em Massa (PLD-FTP) da América Latina foi realizada entre 10 e 19 de maio, em Brasília.

O evento, promovido anualmente pelo Instituto de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (IPLD), foi gratuito e realizado de forma híbrida (presencial e virtual) com transmissão em três idiomas. 

O 4º Congresso de PLD-FTP/Internacional contou com a presença do presidente do Grupo de Ação Financeira (GAFI), Marcus Pleyer, organismo de maior relevância sobre o tema no mundo. Ele abordou as estratégias internacionais de enfrentamento das ameaças globais de LD-FTP.

Pleyer é a autoridade internacional mais importante do mundo sobre lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. A sua vinda foi considerada um marco histórico, porque não faz parte da sua agenda ordinária visitar os países membros do GAFI, a não ser em casos específicos.

Com o cronograma atrasado devido à pandemia, o presidente observará, na próxima rodada de avaliações, como os países implementaram as medidas.

“Nós vamos olhar de perto se os países implementaram um mecanismo eficiente de registro de propriedade efetiva, e tenho certeza de que isto melhorará a transparência de forma global”, afirmou.

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