Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 59 ficaram feridas, incluindo crianças, numa explosão ocorrida no show da cantora americana Ariana Grande, realizado na noite de segunda-feira (22) em Manchester, Inglaterra. Esse é o ataque terrorista mais mortal em solo britânico desde 2005, segundo a CNN. Um homem carregando explosivos pelo corpo detonou as bombas.
A polícia britânica anunciou a detenção nesta terça-feira (23) em Manchester de um homem de 23 anos supostamente relacionado com o atentado. O Estado Islâmico reivindicou o ataque.
Os 59 feridos recebem atendimento em oito hospitais. Doze crianças e adolescentes de até 16 anos estão as vítimas gravemente feridas, de acordo com o serviço de emergência britânico, citado pela Associated Press.
A premiê britânica, Theresa May, afirmou, nesta manhã, que a polícia acredita ter identificado o homem-bomba que detonou um artefato caseiro, mas ainda não foram divulgadas informações sobre o suspeito. Pouco depois da coletiva da premiê, o Estado Islâmico reivindicou a ação.
Primeiras vítimas identificadas
Uma criança de oito anos e uma jovem de 18 anos estão entre as primeiras vítimas identificadas. A garota era Rose Roussos, de Leyland. “Saffie era uma linda menina em todos os aspectos da palavra. Ela era quieta e tinha uma mente criativa”, descreveu Chris Upton, sua professora primária.
A outra vítima era Georgina Callander que era uma grande fã de Ariana Grande. Em 2015, ela postou no Instagram uma foto sorridente ao lado da cantora. Na véspera do show em Manchester, ela enviou uma mensagem à artista: “Muito animada para te ver amanhã “.
A jovem era aluna de um curso de saúde e assistência social da Universidade Runshaw, no condado de Lancashire. A universidade publicou uma nota de pesar em homenagem à estudante.
“Georgina era uma adorável jovem estudante, muito popular entre seus colegas e entre os funcionários, e sempre aproveitou ao máximo as oportunidades que teve nos estudos”, diz o comunicado.
A imprensa informou que ela teria morrido ao lado de sua mãe.