A alta da inflação e o fim de programas de ajuda alimentar criados na época da pandemia contribuíram para o aumento da fome no país. Em 2023, 13,5% dos americanos tiveram dificuldade, em algum momento, para garantir alimentos suficientes, a taxa mais alta em quase uma década segundo dados do Departamento de Agricultura. Na zona rural, a questão é ainda mais crítica, e afeta 15,4% da população.
Com o aumento da demanda e os cortes de cerca de $ 1 bilhão no financiamento federal, os bancos de alimentos alertam que diminuirá a quantidade de comida distribuída às pessoas.
O porta-voz da Feeding America, a maior rede de bancos de alimentos do país, disse que o Departamento de Agricultura (USDA) está analisando o programa e suspendeu o envio de $500 milhões, o que representa metade dos recursos do programa de assistência alimentar de emergência (Tefap).
Segundo o diretor do Mountaineer Food Bank da Virgínia Ocidental, Chad Morrison, 40% das entregas de produtos como queijo, ovos e leite do Tefap previstas para abril serão canceladas. O corte acarretará a redução de alimentos fornecidos por sua rede de 450 despensas, além de outros programas de nutrição.
O USDA disse à Reuters que a agência está fazendo compras para apoiar os bancos de alimentos, mas não respondeu sobre os gastos com o programa de assistência alimentar e a redução das entregas às organizações.
Com informações da Reuters.