O Vaticano anunciou na segunda-feira (28) que o conclave para eleger um novo pontífice começará no dia 7 de maio, e contará com a participação de 135 cardeais. Sete cardeais brasileiros fazem parte desse grupo com direito a voto e também podem eleitos pelo conclave. São eles: Dom João Braz de Aviz (Arcebispo emérito de Brasília), Dom Odilo Pedro Scherer (Arcebispo de São Paulo), Dom Orani João Tempesta (Arcebispo do Rio de Janeiro), Dom Paulo Cezar Costa (Arcebispo de Brasília), Dom Leonardo Ulrich Steiner (Arcebispo de Manaus), Dom Sérgio da Rocha (Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil) e Dom Jaime Spengler (Arcebispo de Porto Alegre).
A votação é realizada a portas fechadas com a presença apenas dos religiosos, que escrevem em uma cédula de papel o nome do escolhido sob a frase em latim “Eligo in Summun Pontificem” (“Eu elejo como pontífice supremo”). Os votos são anônimos.
Para ser eleito o cardeal precisa receber dois terços dos votos. Caso nenhum deles tenha o número necessário de indicações, são realizadas até quatro novas votações por dia nos dias seguintes, sendo duas na parte da manhã e as demais à tarde.
O processo pode se repetir até o terceiro dia de conclave. Se ao final deste dia ainda não houver uma definição, o quarto dia será reservado para uma pausa para oração e discussão.
Os fiéis são informados sobre o resultado do conclave por meio da cor da fumaça que sai do telhado do Vaticano. Se ela for branca um novo líder da Igreja Católica foi escolhido, enquanto a fumaça preta indica que ainda não houve um consenso.
