A companhia aérea United Airlines assumiu a responsabilidade pela morte de um cachorro de 10 meses após um comissário de bordo forçar a dona do animal a colocá-lo dentro do compartimento para as malas de mão. As informações são da Reuters.
No voo 1284, de Houston a New York, nesta segunda-feira, Catelina Robledo, que viajava com seus filhos pequenos e seu cachorro, um buldogue francês chamado Kokito, foi pressionada por um funcionário a guardá-lo no compartimento acima das poltronas, em que não havia muito espaço. Essa viagem costuma durar de três a duas horas.
De acordo com Maggie Gremminger, uma passageira no mesmo voo, a mulher queria manter o cachorro, que estava em uma pequena caixa de transporte, sob o assento, mas o comissário de bordo insistiu que ela colocasse o animal no local sobre a cabeça.
“No final do voo, a mulher encontrou seu cachorro, falecido. Ela sentou-se no corredor do avião no chão chorando, e todos os passageiros ao redor estavam totalmente atordoados”, escreveu Maggie no Twitter, onde também compartilhou uma foto da mulher e seus filhos.
A porta-voz da United disse que a companhia aérea estava investigando o incidente, e a família recebeu o custo de suas passagens, incluindo a taxa de cabine de estimação de $125 (R$ 406).
Essa não é a primeira vez que a United Airlines passa por problemas com relação ao tratamento de animais. Em 2017, a empresa foi processada pelos donos de um coelho que morreu em um de seus voos. Aliás, no mesmo ano, a United teve o maior número de mortes de animais se comparado a qualquer companhia americana, de acordo com um relatório do Departamento de Transportes (DOT), com 18 animais mortos e 13 feridos.