Brasil

Comércio da 25 de Março é um dos principais centros na América Latina de venda de produto falsificado, aponta agência dos Estados Unidos

Publicado anualmente, o relatório da USTR mapeia locais onde são comercializados produtos falsificados e piratas de marcas americanas

A região de comércio ilegal inclui o centro histórico, Santa Ifigênia e Brás (Foto: Domicke/Wikimedia)
A região de comércio ilegal inclui o centro histórico, Santa Ifigênia e Brás (Foto: Domicke/Wikimedia)

A rua 25 de Março, localizada em São Paulo, está incluída no relatório da agência de representação comercial dos Estados Unidos (USTR), que aponta mercados de falsificação e pirataria no Brasil e na América Latina. De acordo com o documento, a região, conhecida pelo comércio popular, é um dos maiores centros de vendas de produtos falsificados do país e da América Latina. Além de diversas lojas, o local conta também com armazéns destinados ao estoque dos produtos ilegais.

Publicado anualmente desde 2011, o relatório visa auxiliar governos e operadores de marcas americanas no combate à pirataria e à falsificação. A lista aponta sete pontos de vendas de produtos falsificados: Shopping 25, Galeria Pagé Centro, Santa Ifigênia, Shopping Tupan, Shopping Korai, Feira da Madrugada e Nova Feira da Madrugada.

Embora o comércio ilegal ainda seja recorrente, o relatório ressalta os esforços das autoridades brasileiras em fiscalizar a região. Destaca-se a operação da Receita Federal em 2022, que apreendeu mais de duas toneladas de mercadorias falsificadas, estimadas em US$ 250 milhões.

O documento também aponta que a China é a principal fonte das mercadorias ilegais comercializadas nas lojas da 25 de Março. Além disso, menciona outros mercados da América Latina, como Argentina, Paraguai, Peru e México. No mercado online, o relatório cita plataformas como o marketplace Shopee, o site de filmes, músicas e mídias ThePirateBay e a biblioteca digital “Libgen”.

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