No último dia 1º de junho foi dada a largada para a temporada de furacões 2016. Para este ano, o National Oceanic and Atmospheric Administration prevê uma estação próxima da média, ou seja, com poucas chances de furacões ou tempestades com alto poder de destruição.
A previsão é que, até o dia 30 de novembro quando termina a hurricane season, aconteçam entre dez e 16 tempestades com ventos acima de 39mph, o que pode causar danos significativos. Dessas tempestades, entre quatro e oito podem se transformar em furacões, sendo que entre uma e quatro podem se tornar um furacão com ventos de mais de 111 mph.
O Centro informou que a chance de que a estação seja calma é de 45%, 30% que seja acima do normal e de 25% que seja abaixo do que tem acontecido nos últimos anos. Uma temporada dentro da média quer dizer que tenha 12 tempestades, seis se transformam em furacões e três podem se tornar furacões de proporções maiores.
Em 2015 a estação foi um pouco abaixo da média, com 11 tempestades, sendo duas que causaram inundações em South Carolina e no Texas. Além do furacão Joaquin que matou 33 marinheiros a bordo de um navio nas Bahamas em outubro. O último furacão a atingir violentamente a Flórida foi o Wilma em 2005.
Prevenção
O National Hurricane Center preparou para esta temporada um sistema com códigos em cores e mapas para que as pessoas obedeçam às ordens de evadirem os prédios.
“A causa das mortes durante um furacão não é o vento, o que mata as pessoas é a água que sobe muito rapidamente. A chuva aumenta o nível dos oceanos e os danos são muito maiores. Por isso a importância de se obedecer às ordens para saírem imediatamente de prédios e carros”, disse Craig Fugate da Federal Emergency Management Agency.
O National Hurricane Center está equipado com satélites e todos a tecnologia necessária para alertar a população sobre qualquer tempestade ou furacão com antecedência.