Começou na segunda-feira (3) o julgamento de Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, em um caso de compra ilegal de arma enquanto ele era dependente de drogas. Embora a repercussão do caso posa ter impacto nos planos de reeleição de seu pai, o caso atual é considerado menos problemático do que outro, a ser julgado em setembro, e que envolve evasão fiscal.
“Eu sou o presidente, mas também sou pai. Jill e eu amamos nosso filho, e estamos muito orgulhosos do homem que ele é hoje”, disse o presidente em um comunicado. “A resiliência de Hunter diante das adversidades e a força que ele trouxe para sua recuperação são inspiradoras para nós. Muitas famílias têm entes queridos que superaram o vício e sabem o que queremos dizer”, completou. O presidente e a primeira-dama, Jill Biden, passaram a noite de domingo em Wilmington, no estado de Delaware, onde ocorre o julgamento de Hunter, mas apenas a mãe deve comparecer ao tribunal.
Hunter Biden, de 54 anos, enfrenta acusações por mentir em um formulário federal quando comprou uma arma em 2018. Ele escreveu no formulário que não era usuário de drogas, mas confirmou ser viciado em cocaína na época em sua autobiografia, publicada em 2021. Segundo o livro, seu caso de abuso de drogas piorou após seu irmão, Beau, morrer de câncer em 2015.
Os tabloides na época exploraram a história de que ele havia se envolvido com a viúva do irmão, após seu divórcio. Em 2019, depois de conhecer a cineasta sul-africana Melissa Cohen, Hinter disse ter finalmente ficado sóbrio. Os dois se casaram e tiveram um filho, batizado com o nome do irmão, Beau.