A história da brasileira Thalia Duarte é a mesma de diversos brasileiros que se arriscam para atravessar a fronteira dos EUA com o México para tentar uma vida melhor para seus filhos nos Estados Unidos. O número de brasileiros que tentou atravessar a fronteira chegou a 18 mil no ano passado, o que levou o governo americano a tomar medidas como enviar os brasileiros para o México para aguardarem por lá o processo imigratório.
Thalia é mãe de três filhos e seu marido está preso pela Imigração. Ela vive em Massachusetts com as crianças e agora precisa de ajuda para voltar para o Brasil, já que o esposo será deportado. Thalia abriu uma página no GoFundMe
Ela, que está residindo na cidade de Malden (MA), disse que chegou aos Estados Unidos há oito meses e seus filhos têm sete anos, quatro anos e um bebê de um ano e sete meses.
Thalia explica que o marido ainda continua em um centro de detenção para imigrantes, na fronteira, e que tem sido bastante difícil cuidar dos filhos sem o apoio do marido. “Ele será deportado em breve, ainda sem data definida, e não há como eu continuar neste país sozinha”, afirmou. Por isso ela decidiu iniciar uma campanha para conseguir comprar as passagens e retornar ao Brasil, onde poderá, com o apoio da família, cuidar dos filhos.
Além das passagens, ela precisa fazer os passaportes das crianças, pois toda documentação ficou retida com os agentes que detiveram a família. “Eu não tenho condições de arcar com as despesas dos documentos e passagens”, disse.
Como precisa cuidar dos filhos, ela trabalha poucos dias na semana e o que ganha usa para pagar o sustento dos filhos, uma babá para cuidar deles e ajudar o marido, principalmente pagar as ligações que ele faz da cadeia para mantê-la informada e conversar com as crianças.
“Meus filhos sentem muita falta dele”, continua.
Thalia acrescenta que conta com a ajuda de doações de alimentos e roupas e que mora de favor. “Depois que tivemos a certeza que ele não seria liberado, decidi ir embora e preciso da ajuda da comunidade”, disse.
Além das passagens dos Estados Unidos para o Brasil, ela precisa de dinheiro para custear a viagem de ônibus até sua cidade que fica a oito horas do aeroporto mais próximo. “Nós lutamos para chegar até aqui e não está sendo fácil ver todo este sonho acabar desta forma”, afirma. “Agradeço a todos que já colaboraram”, finaliza.
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