A colisão entre um avião da American Airlines e um helicóptero militar Black Hawk na noite de quarta-feira, 29, em Washington, D.C., que resultou na morte de 64 pessoas, é o acidente aéreo comercial mais fatal nos Estados Unidos desde 2001, quando um voo da American Airlines caiu em uma área residencial de Nova York, matando mais de 260 pessoas.
As caixas-pretas encontradas podem ajudar a esclarecer as causas da colisão. As principais linhas de investigação incluem falha de comunicação entre os pilotos e o controle de tráfego aéreo, problemas técnicos nos sistemas de alerta e previsão de colisões das aeronaves, além de fatores climáticos. O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês) informou que um relatório preliminar será divulgado em até 30 dias.
Especialistas em aviação suspeitam que o piloto do helicóptero tenha confundido uma luz brilhante e em movimento no céu noturno com o avião da American Airlines, que ele estava instruído a rastrear. Essa hipótese foi reforçada por imagens capturadas por testemunhas, que mostram o momento da colisão, gerando uma bola de fogo no céu.
O acidente também reacendeu debates sobre a segurança operacional de aeronaves militares e civis compartilhando o mesmo espaço aéreo. O Pentágono abriu uma investigação sobre a falha de comunicação entre os pilotos e o controle de tráfego aéreo. Fontes indicaram que, na noite do acidente, apenas uma pessoa estava controlando o tráfego aéreo na região, quando o ideal seria a presença de duas.
