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Cinema: O 13º Los Angeles Brazilian Film Festival traz novas experiências

Festival teve início nesta quarta-feira (21), de modo 100% digital

O filme ‘Piedade’, do diretor Cláudio Assis, abre 13º Los Angeles Brazilian Film Festival (Foto: Divulgação)
O filme ‘Piedade’, do diretor Cláudio Assis, abre 13º Los Angeles Brazilian Film Festival (Foto: Divulgação)

DA REDAÇÃO – O evento, considerado um dos principais festivais de cinema brasileiro no exterior, promete surpreender pela experiência oferecida com a plataforma Filmocracy, que abrigará o LABRFF 2020. 

O contato entre todos que estiverem online, com áudio, vídeo e chat, é uma das possibilidades. Filmes on-demand e outros com horários definidos para exibição, bate-papo com elenco e diretores, workshops, e diversos painéis fazem parte de uma extensa programação que segue até o domingo (25). 

A 2ª edição do Los Angeles International Music Video Festival (LAMV), competição de music videos fundada dentro do LABRFF, também traz novidades este ano, como a votação popular.

Todos os anos a capital mundial do cinema abre as portas para os talentos brasileiros mostrarem o que vem sendo feito de melhor na sétima arte no nosso país. Essa vitrine de oportunidades para os profissionais do Brasil se repete desde 2008, quando foi fundado o Los Angeles Brazilian Film Festival.

 Idealizado pela produtora de cinema Meire Fernandes, e pelo jornalista Nazareno Paulo, o evento já nasceu forte, com apoio de astros brasileiros e americanos que compreenderam as portas que estavam sendo abertas a partir das conexões que um festival de cinema poderia gerar. “Nós percebemos que faltava algum mecanismo que conectasse as indústrias brasileira e americana de maneira direta, aqui em Los Angeles. O mercado já sentia essa necessidade com o cinema brasileiro chamando cada vez mais atenção. O LABRFF nasceu para preencher essa lacuna”, explica a fundadora, Meire Fernandes.

Logo nas primeiras edições do LABRFF, as presenças de nomes brasileiros em ascensão nos EUA, como do ator Rodrigo Santoro e do diretor Fernando Meirelles (Cidade de Deus), além de astros consagrados em Hollywood, como o ator Dustin Hoffman, já demonstravam que a troca de experiências entre os profissionais dos dois países seria promissora. 

Mas os resultados gerados ao longo de 12 anos desde a fundação surpreenderam. Mais de 800 títulos já foram exibidos, e mais de 300 profissionais do cinema brasileiro já foram premiados. As conexões feitas entre os intervalos das sessões rendem muitas histórias ao longo de mais de uma década. 

Talentos que se conheceram no LABRFF, acabaram trabalhando juntos em novos projetos que surgiram de ideias durante o festival. Estudantes de cinema, voluntários da produção do evento, acabaram retornando em edições seguintes com seus próprios filmes na Seleção Oficial. É o papel de incentivo aos novos talentos, que também é marca do LABRFF. 

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