O cineasta Hector Babenco morreu após parada cardíaca na noite desta quarta-feira (13) em São Paulo. Nascido na Argentina, mas naturalizado brasileiro, Babenco tinha 70 anos e havia sido indicado ao Oscar de melhor diretor pelo filme “O beijo da mulher aranha”, de 1985. Também dirigiu clássicos como “Pixote” (1982) e “Lúcio Flavio, o passageiro da agonia” (1977).
Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde terça para tratar uma sinusite, segundo sua filha, a fotógrafa Janka Babenco. “Ele já estava com o corpo cansado e teve a parada cardiorrespiratória. Foi tudo muito simples, muito básico”, disse Janka.
Ela afirmou que Babenco, como pai, era “lindo”, “o melhor de todos”. “Ele já tinha cumprido sua carreira de 40 anos. Faz parte da história de cinema desse país”, completou Janka.
Além de Janka, Babenco deixa mais uma filha, dois netos e a esposa, a atriz Bárbara Paz, com quem era casado desde 2010.