Brasil

Ciclone causa pelo menos 39 mortes no Rio Grande do Sul; nove pessoas seguem desaparecidas

As mortes registradas já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho

Pelo menos 39 mortes já foram registradas em decorrência da passagem do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nos últimos dias, confirmou o governo do estado nesta quinta-feira (7). Os corpos chegaram na tarde de quarta-feira (6) ao Departamento Médico-Legal (DML) de Porto Alegre para serem identificados. Além disso, há registro de nove pessoas desaparecidas, todas em Muçum.

“As mortes registradas já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho”, disse o governador Eduardo Leite em entrevista coletiva na terça (5). Até o momento, 79 municípios foram afetados, deixando 2,500 pessoas desabrigadas e 3.500 desalojadas. No total, foram resgatadas 2.745 pessoas.

O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da segunda-feira (4). Conforme se deslocou em direção ao oceano, o fenômeno ganhou intensidade. À noite, formou-se o ciclone.

Na manhã de quinta-feira (7), o governo do estado alertou a população do Rio Grande do Sul sobre a possibilidade de mais dias com chuvas durante o feriado prolongado de 7 de Setembro.

São esperados grandes volumes de precipitação após a formação de uma área de baixa pressão atmosférica e a formação de um novo ciclone extratropical entre o Sul do Rio Grande do Sul e o Uruguai.

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