As fortes chuvas que estão castigando Minas Gerais nos últimos dias já causaram 54 mortes, de acordo com a Defesa Civil do Estado. Na terça-feira (28), Belo Horizonte viu um recorde no volume de chuvas, nunca visto desde quando a medição começou a ser feita há 108 anos. Ruas do Centro-Sul da cidade foram completamente destruídas pela água, carros foram arrastados, árvores derrubadas e o cenário é de caos.
De acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil Estadual na manhã de quarta-feira (29), 38.703 pessoas estão desalojadas no Estado e outras 8.157, desabrigadas, perderam suas casas.
Até o momento, 65 pessoas ficaram feridas. O número de pessoas mortas aumentou em relação ao boletim divulgado na noite desta terça-feira, que indicava 52 óbitos. Duas pessoas, uma em Tabuleiro, na Zona da Mata e uma em Conselheiro Lafaiete seguem desaparecidas.
As duas últimas mortes registradas pela Defesa Civil aconteceram em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, na noite desta terça-feira, e em Tabuleiro, na Zona da Mata. A cidade onde mais pessoas morreram é Belo Horizonte. Foram 13 óbitos na capital, conforme a Defesa Civil.
O governo de Minas anunciou a liberação de R$ 3,4 milhões serão repassados aos municípios que tiveram a situação de emergência declarada pelo Governo do Estado. O governo federal já reconheceu situação de emergência em 101 cidades. A medida vale por 180 dias e possibilita ações mais céleres para a recuperação dos estragos e auxílio à população. Todos os órgãos estaduais estão autorizados a atuar nos trabalhos sob coordenação da Defesa Civil de MG. (Com informações do G1 e Agência Minas)