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China promete revidar guerra tarifária “até o fim”

Pequim acusa os EUA de “bullying unilateral” e diz que não vai ceder à pressão.

EUA eleva as tarifas e China responde. Foto: Reprodução TV

A tensão entre China e EUA voltou a esquentar depois que Donald Trump ameaçou aumentar em mais 50% as tarifas sobre produtos chineses. O governo chinês reagiu com um comunicado duro na terça-feira (8), prometendo “lutar até o fim” para defender seus interesses. Para o Ministério do Comércio da China, os Estados Unidos estão praticando um “bullying unilateral” com tarifas “sem fundamento”.

As novas tarifas vêm na esteira de outras medidas anunciadas recentemente por Trump: 20% como punição pelo tráfico de fentanil e mais 34% por práticas comerciais “injustas” da China. Se essa nova rodada de tarifas for aplicada mesmo, os produtos chineses sofrerão um total de 104% em sobretaxas ao entrarem no mercado americano. Economistas já alertam que essa escalada pode piorar a instabilidade nos mercados e acelerar o risco de uma recessão global.

Em Pequim, a população parece estar acompanhando a situação com certa calma. O sentimento geral é de confiança na resiliência da China, mesmo com os impactos para o consumidor e para a economia global.

Enquanto isso, a União Europeia tenta se posicionar no meio do fogo cruzado. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, conversou com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e propôs a criação de um mecanismo para monitorar possíveis desvios de exportações chinesas para o mercado europeu. A preocupação é que a China tente compensar as perdas nos EUA inundando a Europa com produtos mais baratos, o que poderia prejudicar indústrias locais.

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