Estados Unidos

China aceita negociar novas tarifas de importação com os Estados Unidos

Dirigentes de grandes varejistas alertaram Trump de que as taxas elevadas poderão acarretar interrupções nas cadeias de suprimentos e aumento de preços

Trump declarou, na terça (22), que poderia reduzir significativamente as taxas de importação sobre produtos chineses (Foto: Reprodução TV)
Trump declarou, na terça (22), que poderia reduzir significativamente as taxas de importação sobre produtos chineses (Foto: Reprodução TV)

A China afirmou na quarta-feira (23) que está aberta a negociar com os Estados Unidos sobre as tarifas de importação. O porta-voz de Pequim, Guo Jiakun, enfatizou que, em uma guerra comercial e tarifária, não há vencedores e que a “porta para conversar está escancarada”.

A declaração é uma resposta ao presidente Donald Trump, que na terça-feira (22) mencionou a possibilidade de um acordo para reduzir as taxas de importação sobre produtos chineses, atualmente fixadas em 145%. Dirigentes de grandes varejistas dos Estados Unidos, como Walmart, Target e Home Depot, alertaram Trump de que as tarifas elevadas poderão acarretar interrupções nas cadeias de suprimentos e aumento de preços.

Já o presidente chinês, Xi Jinping, ressaltou que guerras tarifárias e comerciais prejudicam o sistema multilateral de comércio, além de afetarem negativamente os interesses dos países envolvidos. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a escalada das tarifas pode levar a um aumento significativo da dívida pública global, que pode passar de 92,3% para 117% do PIB até 2027.

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