Secretário da Segurança Interna disse que “até o Congresso decidir a agir, estaremos tomando medidas mais enérgicas”.
O aperto sobre imigrantes indocumentados continuará sem ajuda do Congresso, confirmou o governo Bush nesta sexta-feira, admitindo que ter pelo menos uma ação do executivo é melhor do que nada.
Dois secretários — Michael Chertoff, da Segurança Interna, e Carlos Gutierrez, do Comércio — disseram que estavam esperando ter novas ferramentas para combater a imigração ilegal antes de ter de lidar com o problema. Mas o Congresso não entrou em acordo para elaborar uma legislação abrangente que atacasse o problema.
Os secretários afirmaram que confiam nas ferramentas que estão à sua disposição, algumas das quais já implementadas, como por exemplo, um plano para aplicar sanções administrativas contra empregadores que contratam imigrantes indocumentados.
Na conferência de imprensa, Chertoff e Gutierrez colocaram o ônus sobre o Congresso por quaisquer conseqüências que os empregadores venham a sofrer como resultado destas ações mais restritivas. ”Nossa esperança é de que elementos chaves do Senado abram os olhos. Mas, até o Congresso decidir a agir, estaremos tomando medidas mais enérgicas”, revelou Chertoff. As medidas “fortalecerão significativamente nosso aperto com respeito ao combate à imigração ilegal.”
A Casa Branca enfatizou que seu pacote de mudanças deve-se à ”lei já existente” – a mesma lei que o presidente Bush diversas vezes chamou de inaceitável. ”Embora o Congresso não tenha consertado nosso sistema de imigração esgarçado ao aprovar uma reforma imigratória abrangente e humana, meu governo continuará a tomar cada passo possível para consolidar o progresso já feito”, afirmou Bush, quando as mudanças foram anunciadas.
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2124 10/08/2007 Está mais difícil para imigrante trabalhar nos EUA, diz estudo do BID 80% dos mexicanos e centro-americanos afirmaram terem mais dificuldade de conseguir um bom emprego “Da redação
Mais de 30% dos mexicanos e centro-americanos que vivem nos Estados Unidos revelam que sofrem algum tipo de discriminação e a situação está pior, segundo a opinião de 83% dos mexicanos e 79% dos centro-americanos entrevistados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), durante um estudo sobre a posição atual do imigrante no país. A mesma pesquisa destaca que 80% dos mexicanos e centro-americanos afirmaram terem mais dificuldade, hoje, de conseguir um bom emprego no país.
A pesquisa foi realizada em junho, durante os debates imigratórios ocorridos no Senado norte-americano.
De acordo com o estudo do BID, o principal motivo para a maior dificuldade em conseguir empregos bem remunerados nos Estados Unidos atualmente, apontado por quase metade (45%) dos imigrantes entrevistados, são as leis de imigração (exigência de documentos).
Em seguida, com 21%, aparece a falta de empregos no país. A exigência de educação é o terceiro maior problema apontado pelos imigrantes, com 12%.
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