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Cantora baiana Margareth Menezes vai comandar o Ministério da Cultura no governo Lula

Embaixadora da IOV-UNESCO e considerada uma das pessoas negras mais influentes do mundo, a artista vai liderar a pasta de Cultura, extinta no governo Bolsonaro

A cantora baiana Margareth Menezes aceitou, nesta terça-feira (13), o convite para ser ministra da Cultura no terceiro mandato do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Aos 60 anos, a artista vai liderar a pasta que foi extinta no governo Bolsonaro.

“Agradeço ao presidente Lula pela confiança, tendo a certeza de que será um grande desafio e uma enorme responsabilidade. Vamos trabalhar incansavelmente para reerguer a Cultura do nosso país!”, afirmou a cantora no Twitter.

Margareth, que tem 15 álbuns gravados e quatro indicações ao Grammy, além de trabalhos com diversas estrelas da música brasileira, incluindo Carlinhos Brown e Gilberto Gil – outro baiano escolhido por Lula para o Ministério da Cultura, em seu primeiro mandato – é reconhecida também por seu engajamento em projetos sociais. Em 2008, ela criou a Fábrica Cultural, uma instituição social destinada a combater o trabalho infantil, exploração sexual e violações de direitos, oferecendo cursos profissionalizantes e oficinas de arte e educação.

Ela também está à frente do Mercado Iaô, uma agência de produção cultural na Bahia, e é embaixadora da IOV-UNESCO, grupo que busca fomentar e preservar a produção cultural no país. Em 2022, a cantora entrou para a lista “Most Influential People of African Descent“, como uma das pessoas negras mais influentes do mundo.

Autora dos hits “Faraó” e “Dandalunda”, Margareth deve ser uma das atrações do “Festival do Futuro“, show que celebra a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 1º de janeiro, em Brasília.

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