Se os Democratas do Congresso não querem aprovar um orçamento de $5.6 bilhões para a construção do muro na fronteira dos EUA com o México, uma iniciativa popular pode ajudar o presidente Trump em seu objetivo.
O veterano da guerra do Iraque, Brian Kolfage, de 37 anos, morador de Destin, na Flórida, criou uma página no GoFundMe para arrecadar pelo menos $1 bilhão para o financiamento do muro e já conseguiu a adesão de mais de 300 mil doadores e o valor já passa dos $18.7 milhões arrecadados.
O veterano disse à CNN que alimentava a ideia há um ano, mas ao perceber a dificuldade do presidente em aprovar o orçamento no Congresso, resolveu colocar a ideia em prática. Ele disse que está trabalhando ao lado de um Republicano do Congresso para que o dinheiro chegue às mãos do governo.
O valor levantado já está próximo dos $22 milhões arrecadados para as vítimas do atirador da escola de Parkland (FL), que matou 17 pessoas em fevereiro do ano passado. Na quinta-feira (3), o valor total era de $18.767.491 (número que cresce a cada minuto), numa das campanhas de maior meta já vista pela página de arrecadação de recursos on-line.
Kolfage também criou uma petição on-line para apoiar a construção do muro, que já conta com mais de 3.5 milhões de assinaturas. Ele afirmou que $1 bilhão é o máximo que o site permite arrecadar, mas ele pretende conseguir mais dinheiro para conseguir seu objetivo e de muitos cidadãos americanos.
“Os democratas vão paralisar este projeto de construção do muro por todos os meios possíveis para garantir que o presidente Trump vença”, escreveu Kolfage. “Eles preferem ver o fracasso do presidente Trump, do que ver a América ter sucesso. No entanto, se pudermos financiar uma grande parte desse muro, já será uma grande ajuda para o presidente”. O veterano teve as duas pernas amputadas em consequência da guerra, segundo sua página pessoal.
O governo americano está parcialmente fechado desde o dia 22 de dezembro devido ao impasse para a liberação de recursos para a construção do muro, bandeira de campanha do presidente Trump.