Foi aprovada, na noite de quarta-feira (13), pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Joe Biden, a 328 dias das próximas eleições. A votação apertada, com 221 votos a favor e 212 contra, levou o Congresso a iniciar uma investigação centrada nos crimes fiscais alegadamente cometidos pelo filho do presidente, Hunter Biden.
A suspeita recai sobre a possível influência de Joe Biden quando era vice-presidente de Barack Obama (2009-2017) para facilitar negócios suspeitos realizados por Hunter Biden na China e na Ucrânia. A formalização do inquérito, lançado em setembro pelo republicano Kevin McCarthy, afirma que o democrata aproveitou de sua posição política para facilitar que seu filho fizesse negócios obscuros.
O presidente Joe Biden reagiu imediatamente ao resultado, classificando o processo como um “artimanha política infundada”. Em nota oficial, ele declarou que os republicanos da Câmara estão mais concentrados em atacá-lo com “mentiras” do que em abordar as questões urgentes que afetam a vida dos americanos.
Apesar da acusação, os republicanos ainda não apresentaram provas suficientes para sustentar que o presidente teria se beneficiado dos negócios de sua família no exterior.
O impasse persiste, com o partido democrata e a Casa Branca refutando as alegações e chamando o processo de impeachment de uma manobra política para influenciar a eleição presidencial de 2024.