Uma investigação que durou meses terminou com a prisão de trinta pessoas envolvidas com rinhas de galos na cidade de Mayo, no norte da Flórida. A operação comandada pelo Florida Department of Agriculture and Consumer Services (FDACS), passou semanas averiguando a organização da quadrilha, onde se reuniam e como mantinham os animais.
Na sexta-feira passada (16), policiais munidos com mandados de prisão invadiram o local onde uma pequena multidão estava reunida para ver os galos lutarem até a morte.
O relatório do FDACS diz que no momento em que os agentes chegaram e deram voz de prisão aos suspeitos, vários conseguiram escapar e estão sendo procurados.
Uma busca na área revelou três galos mortos e 41 galos vivos que estavam sendo preparados para lutar.
Os duelos geralmente incluem esporas presas aos pés dos animais que funcionam como armas para infligir ainda mais dor e crueldade ao esporte. Em 2011, um homem morreu depois que um galo que tinha uma lâmina amarrada a uma de suas pernas o feriu durante uma rinha no estado da Califórnia.
Geralmente, os participantes apostam em qual pássaro vencerá a luta, e os donos dos galos que vencerem mais vezes em uma série podem ganhar uma boa quantia em dinheiro.
A briga de galos é proibida por lei federal em todos os 50 estados americanos, o último a proibir a prática foi a Louisiana, em 2007.
Todos os homens que foram presos na ação policial moravam em diferentes cidades da Flórida e da Geórgia e serão acusados de crimes de terceiro grau por assistirem e estimularem a luta entre animais com consequências mortais. Armas, dinheiro e drogas também foram encontrados no local.