A jovem Luana Melo, de apenas 18 anos, representa uma das trinta promessas brasileiras selecionadas para participar das simulações das Nações Unidas (ONU), que ocorrerão nas renomadas universidades de Harvard e Yale, nos Estados Unidos, a partir de 19 de janeiro de 2025. O evento, que dura cinco dias, é uma oportunidade para estudantes atuarem como diplomatas, debatendo temas de relevância mundial como educação e direitos humanos.
Luana, que está no último ano do ensino médio no Colégio Marista de Brasília, em Brasília, conquistou uma bolsa de estudos que cobriu grande parte de sua jornada acadêmica, e agora conta com o apoio financeiro de um familiar para as mensalidades. No entanto, a viagem aos Estados Unidos representa um desafio financeiro significativo, já que os custos estimados giram em torno de R$ 30 mil, valor fora do alcance de sua família.
Para cumprir sua meta, Luana iniciou diversas iniciativas de arrecadação de fundos, incluindo a venda de brigadeiros e brownies, além de uma campanha de financiamento coletivo online (Vakinha) e a organização de uma rifa. “Cada doce vendido me aproxima do sonho de representar meu país em um palco global”, compartilha a estudante, que já se destacou em oito simulações anteriores, recebendo menções honrosas em todas elas.
Além do sucesso nas simulações da ONU, Luana também é ativa nas redes sociais, onde mantém o projeto “Lu na Geopolítica”. Em seu perfil no Instagram @lunageopolitica, ela compartilha informações sobre geopolítica, oferece dicas e explica de maneira didática os complexos temas internacionais. “O projeto é uma forma de levar conhecimento para aqueles que têm menos acesso a essas informações, democratizando a educação e inspirando outros jovens, especialmente meninas, a explorarem a diplomacia”, explica.
Com o lema de que a condição econômica não deve limitar a voz política de uma pessoa, Luana continua sua jornada para alcançar o evento em 2025, esperançosa de que sua participação não apenas a beneficie, mas também inspire outros jovens a seguir seus passos no campo da diplomacia internacional.
*Fonte: Correio Braziliense