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Brasileiros são presos em Massachusetts acusados de contrabando e comércio ilegal de medicamentos

Segundo as autoridades, o grupo atendia principalmente a comunidade de língua portuguesa na região de Framingham

Dekmara de Carvalho Reis é suspeita de atuar na distribuição ilegal de medicamentos (Foto: Rede Social)
Dekmara de Carvalho Reis é suspeita de atuar na distribuição ilegal de medicamentos (Foto: Rede Social)

Quatro brasileiros indocumentados residentes em Framingham, Massachusetts, foram presos sob a acusação de integrarem uma rede de importação e distribuição de medicamentos controlados e falsificados. Os produtos eram  trazidos ilegalmente do Brasil e comercializados nos Estados Unidos. Os suspeitos são Douglas Reis de Souza, 40 anos; Dekny Marcos de Carvalho Reis, 33; Dekmara de Carvalho Reis, 34; e Wandiscleia Ferreira de Souza Guimaraes, 41.

Eles respondem pelas acusações de conspiração para distribuir e possuir substâncias controladas com intenção de venda e aguardam o julgamento, marcado para esta quinta, 13 de março.  Se forem condenados poderão enfrentar até 20 anos de prisão, além de multas de até $ 1 milhão e deportação após o cumprimento da pena.

De acordo com as autoridades, o grupo operava uma farmácia ilegal, atendendo principalmente à comunidade de língua portuguesa na região de Framingham.  Segundo as informações oficiais, Douglas se apresentava como farmacêutico com mais de 22 anos de experiência, e distribuía cartões de visita oferecendo serviços e venda de medicamentos.

Segundo a acusação, ele importava os medicamentos, incluindo substâncias controladas, de várias cidades brasileiras e os revendia para clientes nos Estados Unidos. Os outros três integrantes são acusados de trabalhar no processamento, preparo e entrega das encomendas.

A procuradora Leah B. Foley destacou a gravidade do esquema que por anos comercializou medicamentos sem prescrição médica e até falsificados, colocando em risco a saúde e a vida de inúmeras pessoas.Durante a investigação, que começou em outubro de 2023, foram apreendidos 24 pacotes vindos do Brasil tendo como destinatário a organização. Todos continham medicação controlada importada ilegalmente, tais como comprimidos de codeína, tramadol, clonazepam e morfina. O grupo seria responsável pela distribuição de 154 comprimidos de codeína, 60 de tramadol, 280 de clonazepam e 450 de morfina.

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