A transação encerra meses de negociação e só foi possível após votação feita por acionistas da Chiquita, que barraram sua venda a outro grupo, o irlandês Fyffes, deixando a oferta feita pelos brasileiros como a única opção possível.
Um porta-voz da Chiquita declarou que a empresa irá, nos próximos meses, “trabalhar por uma transição suave” e que os novos donos brasileiros “possuem negócios complementares”, sendo possível beneficiar “acionistas, funcionários, parceiros comerciais, distribuidores e consumidores”.
Já os grupos Safra e Cutrale declararam que a compra traz “experiência substancial em todos os aspectos do mercado de frutas e sucos” e que estão ansiosos por ajudarem no crescimento da Chiquita.
Donos brasileiros
Outros gigantes da alimentação já passaram das mãos de donos americanos para a de brasileiros. O Burger King, a Heinz (catchups e condimentos alimentares) e a Budweiser são controlados pelo grupo 3G Capital, de propriedade do bilionário carioca Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, com fortuna estimada pela revista Forbes em $ 49,85 bilhões.