Arte & Cultura Artes Plásticas

Brasileiro tem quadros selecionados para mostras em museus na Flórida

Amauri Torezan tem obras de sua autoria em exposição no The Baker Museum, em Naples, e em Coral Springs

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O artista plástico brasileiro radicado na Flórida Amauri Torezan

DA REDAÇÃO – O artista plástico Amauri Torezan vive no sul da Flórida e se dedica à pintura de quadros bem coloridos e cheios de formas abstratas. Seu empenho à arte está sendo recompensado com bom reconhecimento no cenário cultural floridiano. Obras de sua autoria foram, recentemente, selecionadas pelos curadores do The Baker Museum, em Naples (charmosa cidade à beira-mar localizada no sudoeste do Estado) para fazer de uma mostra com outros artistas contemporâneos.

Na “Florida Contemporary 2016”, Torezan divide o espaço com outros nomes importantes da arte contemporânea local, como Julio Figueroa Beltrán, Claudio Castillo e Bruce Marsh. A mostra foi aberta ao público em 27 de janeiro e fica em cartaz até o dia 20 de abril.

Torezan também tem uma novidade: suas obras também chamaram a atenção da direção do Coral Springs Art Museum, que também vai expor sua arte ao público.

Na entrevista a seguir o brasileiro fala ao AcheiUSA sobre estilo, influências e a forma como a arte é consumida na porção mais latina do território americano.

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A obra Shangri-Lá, de Torezan, um dos quadros selecionados
para a mostra no The Baker Museum

AcheiUSA: Como surgiu seu interesse pela pintura?
Amauri Torezan: Na verdade não foi uma questão de interesse, e sim uma coisa que sempre fez parte da minha vida de forma natural, desde a infância. A diferença é que na idade adulta você acaba encarando a arte de uma maneira mais séria.

AU: O estilo de vida floridiano influencia sua forma de fazer arte?
AT: Eu não sei dizer se o estilo de vida na Flórida influencia na minha forma de fazer arte, mas definitivamente as cores e a dinâmica local são uma ótima fonte de inspiração.

AU: Como definiria seu estilo?
AT: O meu estilo é abstrato. Eu misturo elementos geométricos e orgânicos, fazendo com que eles pareçam estar flutuando entre si e acentuando a sensação de profundidade através do contraste das cores.

AU: Quais são os pintores em que o senhor se inspira ao criar uma obra?
AT: Bem, no meu caso não existe um artista que gere inspiração para a criação de um determinado trabalho, o que existe é a influência de vários artistas de quem eu tenho apreciado a obra através dos anos, que naturalmente influenciaram na formação do estilo e na motivação para o desenvolvimento da minha própria obra. São vários artistas. Para citar apenas alguns nomes que influenciaram o meu trabalho eu mencionaria Joan Miró, Wassily Kandinsky e Pablo Picasso.

AU: Miami, e por consequência o sul da Flórida, tem ganhado cada vez mais espaço para a arte com feiras como a Art Basel. Como você vê esse movimento?
AT: Eu vejo que Miami tem definitivamente elevado seu nome no cenário mundial da arte contemporânea. Durante a semana de Arte de Miami não apenas a Art Basel mas também outras feiras internacionalmente renomadas e de grande importância têm trazido para cá de forma simultânea suas instalações, com algumas das melhores galerias do mundo. Outra coisa que tem acontecido de maneira crescente é a invasão (no bom sentido) de artistas de rua (de grafite, por exemplo) de grande expressão no cenário mundial. Tudo devido à grande visibilidade que essa região tem oferecido a esse tipo de arte nos últimos anos.

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