DA REDAÇÃO – O brasileiro Thiago Escames Marini Wilfer, de 34 anos, morreu no dia 23 de dezembro em consequência de uma infecção generalizada durante o período de adaptação da nova medula óssea que recebeu de um doador da Polônia. A luta de Thiago foi acompanhada de perto pela comunidade brasileira que vive no exterior.
Thiago deixou esposa e três filhos. A saga vivida por Thiago, entre muitos outros brasileiros, inspirou os voluntários da Fundação Icla da Silva a realizarem uma campanha de registro para potenciais doadores de medula óssea. O cadastro é gratuito e não importa o status migratório da pessoa no país.
Thiago mobilizou as redes sociais em agosto deste ano durante uma campanha em busca de um doador de medula. No fim de novembro, ele passou pela cirurgia e, desde então, estava internado aguardando a “pega” da medula óssea de um polonês 90% compatível com ele.
Na sexta-feira (21), Marina postou que o marido havia sido transferido para a UTI porque estava com uma infecção que atingiu fígado, pulmão esquerdo e o sangue, por isso precisou ser entubado. Dois dias depois, uma nova postagem avisou sobre a morte dele.
“Ele foi o nosso guerreiro, o nosso superman, o melhor pai do mundo e o homem da minha vida! Muito obrigada, Deus, por ter permitido eu viver todos esses anos ao lado desse ser sensacional! Amo infinitamente! Ele descansou tranquilo, só eu e ele na sala… Estávamos juntos, assim como em todos os momentos dessa trajetória… Ele descansará em paz, tenho certeza, um grande homem!”, postou Marina.