O brasileiro Helisson Benazi de Souza, de 38 anos, se declarou culpado em uma acusação de uso de cartões de débito falsificados e por ter em seu poder 15 ou mais dispositivos para o roubo de informações de cartões para compras fraudulentas, no dia 5 de março. De acordo com Departamento de Justiça, Benazi atuava nas áreas de Malden, Saugus e Lynn, em Massachusetts. Em maio do ano passado ele sacou mais de $43 mil em caixas eletrônicos de Lynn de contas de terceiros, cujos dados haviam sido roubados por ele, que foi preso por agentes policiais quando dirigia um carro de aluguel.
Ao revistar o carro, os agentes encontraram o dinheiro, mais de 200 gift cards, além de 15 cartões de débito de contas correntes válidas do JPMorgan Chase, das quais Benazi havia sacado dinheiro nos caixas eletrônicos na área de Boston e região do North Shore.
O brasileiro admitiu para os agentes policiais que havia sacado dinheiro das contas que não eram suas, usando cartões com tarjetas magnéticas falsificadas e que cada adesivo correspondia às respectivas senhas. Também admitiu ser o homem mostrado em câmeras de vigilância dos caixas eletrônicos instalando e removendo dispositivos que roubava dados de correntistas e usuários de ATM’s.
Possuir equipamento para fabricação de dispositivo de acesso a contas bancárias de terceiros tem uma pena prevista de até 15 anos de prisão, três anos de liberdade condicional e uma multa de $250 mil. A sentença do brasileiro Souza será anunciada no dia 19 de junho pelo juiz William G. Young, da Corte Federal em Boston.
Brasileiros também se declaram culpados no Mississippi
Três brasileiros presos em dezembro acusados de clonagem de cartão de crédito, no Condado de Harrison, no Mississippi, se declararam culpados pelo crime no dia 20 de fevereiro. Eles são acusados de instalarem dispositivos para furtar dados e informações de cartões de maneira fraudulenta.
Claudio Ferreira, de 30 anos; Rodrigo do Santos Ferrareze, de 37 anos e Taise Bragança Moscon, de 26 anos. A sentença dos três será proferida no dia 6 de junho pelo juiz Sul Ozerden. Eles também poderão pegar até 15 anos de prisão e multa de $250 mil pelo crime.