O ciclista Felipe Moraes morreu ao ser atropelado na manhã deste domingo, 15. Thomas Vayianos, de 35 anos, é acusado de homicídio pela morte do brasileiro e por dirigir sob efeito de drogas ou álcool. A vítima, que era natural de São Paulo, estava nos Estados Unidos há aproximadamente 8 anos e morava em Boca Raton.
Segundo Helder Max de Souza, amigo de Moraes, ele vivia um dos melhores momentos de sua vida, tanto na área pessoal quanto profissional. Recentemente havia sido promovido ao cargo de diretor de tecnologia da informação na empresa que trabalhava. O brasileiro era casado e deixa dois filhos, uma menina de seis anos e um menino de oito meses. Com o intuito de ajudar à família, os amigos criaram um GoFoundMe: https://gofund.me/cc06efb8.
Uma pessoa que pedalava no sentido norte da ciclovia na hora do atropelamento relatou que viu o veículo que trafegava em zigue-zague pela rodovia antes de atingir ao brasileiro. Com o impacto o ciclista foi arremessado de sua bicicleta. Ao chegar ao local a ocorrência, pouco antes das 7h45 a.m, o policial encontrou Moraes já sem vida no acostamento da A1A, após ter sido atingido pela Chevy Equinox, dirigida por Vayianos. A bicicleta da vítima estava presa no para-choque dianteiro da SUV.
O motorista, que estava sem habilitação, disse à autoridade que estava tomando vários medicamentos para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, junto com um remédio anticonvulsivo, e que não sabia que tinha atropelado alguém. Segundo relatos da polícia, Vayianos tinha pupilas contraídas, dificuldade para ficar em pé, não respondia às perguntas e falava coisas desconexas.
Ele foi levado sob custódia e na manhã desta segunda, 16, o juiz fixou uma fiança de $ 150 mil e ordenou que ele não tivesse contato com a família da vítima ou testemunhas, nem acesso a álcool, drogas ilegais, medicamentos não prescritos e armas. Ele também passará por testes para identificar uso de substâncias químicas.