O brasileiro Jefferson Silva, de 19 anos, residente em Lowell (MA), conseguiu uma vitória na luta contra a leucemia. Após uma batalha de mais de quatro meses contra a doença, ele recebeu o transplante de medula que pode salvar sua vida. O procedimento cirúrgico ocorreu no Children Hospital e Dana Farbe, em Boston (MA). As informações são do jornal Brazilian Times.
Durante a busca por um doador compatível com Jefferson, foram realizadas diversas campanhas de cadastramento de doadores e conscientização. Entre milhões de pessoas inscritas no banco de dados nacional de doadores de medula óssea, sendo inúmeros estrangeiros, ironicamente o doador compatível foi localizado no Brasil. Ele tem 30 anos de idade e seus dados somente poderão ser compartilhados com o doador e seus familiares depois de 2 anos da doação, por lei.
Atualmente, o procedimento de doação de medula óssea é bastante semelhante à uma transfusão de sangue. No caso de Jefferson, ele foi sedado e o procedimento demorou 4 horas, relatou Rosângela Madureira, mãe do jovem. Ele ainda ficará internado durante 6 semanas para observação e a recuperação deve demorar aproximadamente 1 ano.
“Ele deve ficar no hospital por mais quatro ou seis semanas. As medulas ósseas vão desenvolver para a imunidade dele subir, para só então liberarem ele para ir para casa. Vai depender da recuperação dele. A medula tem que aceitar o organismo do Jefferson e o Jefferson tem que aceitar a medula. Eu tenho certeza que vai ocorrer tudo bem, o transplante foi um sucesso. Ele dormiu durante as quatro horas do transplante e está bem, graças a Deus”, disse Rosângela ao jornal Brazilian Times.
”Eu quero agradecer a Deus por esse anjo doador e gostaria de incentivar as pessoas a se registrarem para serem doadores. Agradeço também a comunidade brasileira daqui e do Brasil, que tem orado pela vida do Jefferson. Continuem orando e pedindo a Deus, pois agora chegamos na etapa da vitória, mas é uma etapa muito delicada. De um ano de recuperação, de muita coisa pela frente ainda. Os médicos disseram que daqui para frente os cuidados são maiores. Vamos continuar lutando”, acrescentou Madureira.