DA REDAÇÃO – Ao tentar realizar o “sonho americano” o brasileiro Arnaldo Brandenburg passou por um verdadeiro pesadelo que terminou na última semana quando ele foi mandado de volta para o Brasil. Há quatro meses, após ter o visto americano negado, o catarinense saiu de Joinville (SC) para tentar fazer a perigosa travessia para os Estados Unidos pelas Bahamas, mas acabou preso pela imigração, sendo enviado para o presidio Broward Transitional Center (BTC) em Pompano Beach (FL). Segundo sua esposa Morgana Brandenburg, relatou ao Brazilian Times, o brasileiro teve uma audiência há cerca de um mês, onde informaram que ele seria deportado. “Eles disseram que ele seria deportado, mas todos os dias mudam a data, dizendo que ainda não tem a data certa da deportação, pois ainda não está agendada”, contou ela antes da deportação do marido.
Arnaldo e Morgana moram em Joinville e tem um casal de filhos: uma menina de 10 anos e um menino de 5 anos. A esposa relatou que passou por sérios problemas financeiros desde que o marido foi preso. Arnaldo chegou a penhorar a casa onde a família reside, para ter dinheiro para pagar a travessia e agora eles correm o risco de ficarem sem ter onde morar. “Até a minha casa estou perdendo para um agiota. Estamos passando por muitas dificuldades financeiras, meu esposo era quem sustentava a casa. Estou desempregada, sem nenhuma renda. Minha vizinha que está nos dando comida, por que nem isso tenho para alimentar minhas crianças. Estou com todas as contas atrasadas”, afirma.
Os filhos também sentiram muita falta do pai. “Meu filho chora todos os dias e está muito doente. Já fui várias vezes com ele no hospital e os médicos dizem que ele não tem nada. Eles alegam que ele está sentindo a falta do pai”, afirma.
Sem poder ajudar seu marido e nem resolver seus problemas financeiros, ela pediu a ajuda da comunidade brasileira residente aqui nos Estados Unidos. “Por favor me ajudem a trazer o meu marido o mais rápido possível, para que meus filhos possam ver o pai e ficarem bem de saúde. Não tenho ajuda de mais ninguém, espero que possam me socorrer”. Agora, Arnaldo está junto da família em Santa Catarina. (com Brazilian Times)