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Brasileiro é confundido com conterrâneo e fica preso cinco dias por engano

Caso aconteceu em Deerfield Beach; jovem estava no trabalho quando foi rendido pela polícia e, segundo o brasileiro, não adiantou dizer que ele não tinha nada com isso

Leonardo passou cinco dias preso (Foto: Carline Jean/South Florida Sun Sentinel)
Leonardo passou cinco dias preso (Foto: Carline Jean/South Florida Sun Sentinel)

DA REDAÇÃO – O brasileiro Leonardo Silva Oliveira, de 26 anos, passou cinco dias preso por engano no condado de Palm Beach. Ele teria sido confundido com outro brasileiro com o mesmo nome e mesma idade e que estava sendo procurado pela polícia. 

De acordo com informações do escritório de advocacia Castañeda Law Group, que representa o caso, Leonardo estava trabalhando normalmente em um restaurante em Deerfield Beach, quando foi abordado, algemado e levado para a prisão. “A polícia abordou nosso cliente no seu emprego e o levou preso mesmo ele dizendo que não sabia de nada do que estava acontecendo. Mais tarde foi constatado por nós que ele realmente tinha o mesmo nome do acusado. Comunicamos aos promotores, juízes e juizados do condado de Broward e Palm Beach e nada foi feito”, afirma o funcionário do escritório, Lucas Tavares. 

Em entrevista ao AcheiUSA, Tavares disse que o cliente só foi liberado quando o escritório apresentou provas do engano e foi impetrado um pedido de habeas corpus. “Ele ficou preso injustamente por longos cinco dias, sem chance de se explicar. Ele não teve nem a chance de ter suas impressões digitais retiradas. Na minha opinião, houve preconceito por ele ser imigrante”, disse.

O verdadeiro procurado também é brasileiro e teria violado sua liberdade condicional. Ele teria tatuagens nos dois braços e Leonardo não tem nenhuma tatuagem. 

“Eu não tenho tatuagens. A polícia checou meus braços e não viram nenhuma tatuagem e mesmo assim me levaram”, disse Leonardo. “Como eu poderia estar em liberdade condicional se eu nunca fui preso e nunca cometi nenhum crime”, questiona. 

Em nota ao jornal Sunsentinel, o Broward Sheriff’s Office, que gerencia a prisão, disse que assim que o erro foi confirmado por meio de impressão digital, o jovem foi liberado.

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